26 abril, 2024

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Desfalcado por bombardeios, Estado Islâmico transforma crianças em soldados

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O grupo Estado Islâmico vem engrossando suas fileiras com crianças-soldados para repor milhares de combatentes mortos por ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, segundo um porta-voz das forças militares americanas nesta sexta-feira.

O coronel Pat Ryde, do Comando Central militar dos EUA, disse que o número de crianças-soldados – alguns com idade de 10 anos – vem crescendo cada vez mais, e que alguns deles estão inclusive matando prisioneiros.

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“Nós estamos vendo essa tendência crescer já há algum tempo. Através de recrutamento forçado, buscam crianças ainda com 10 anos para lutar”, disse Ryder, chamando a prática de “obviamente nojenta e ilegal em todas os sentidos”.

“Isso indica o quanto eles precisam substituir suas perdas ocasionadas nos campos de batalha”, disse.

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O exército americano não publicou uma contagem oficial de mortes inimigas – tendo sido criticado durante a Guerra do Vietnã pela utilização de “contagem de corpos” como um progresso métrico – durante sua liderança na coalizão internacional, em que realiza ataques aéreos contra combatentes do grupo EI no Iraque e na Síria.

No entanto, as estimativas do Pentágono sugerem que o número de extremistas mortos esteja entre 23 e 33 mil.

Os comentários de Ryder são anunciados um dia depois da divulgação pelo EI de um vídeo que mostra seis de suas crianças-soldados matando oficiais capturados das forças de segurança da Síria.

Quando são chamados por seu instrutor a “enviar uma mensagem” para os opositores do grupo Estado Islâmico, cinco deles atiram e matam os homens sírios, enquanto o sexto corta a garganta de outro prisioneiro.

O vídeo, intitulado “Para os Filhos de Judeus”, também mostra dezenas de meninos estudando textos religiosos e aprendendo a lutar sem armas. Através de um programa que eles chamam “Filhotes do Califado”, o grupo EI providencia treinamento militar e religioso intensivos para crianças das áreas que controla.

Apesar de crianças-soldados terem sido usadas antes para cuidar de pontos de verificação ou fazer a guarda da inteligência, o grupo começou a usá-los de forma crescente para executar prisioneiros.

“É apenas doentio”, disse Ryder.

Questionado se a coalizão bombardearia intencionalmente esses meninos ou se a presença deles nos confrontos mudaria as regras militares em relação às ocasiões do uso de forças mortais, Ryder disse que tentaria evitar a morte de “qualquer pessoa inocente no campo de batalha”.

“Mas a realidade é que, se um combatente extremista está armado e atacando, então ele é um alvo militar legítimo”, afirmou.

O americano destacou que a “maioria esmagadora” de combatentes do grupo EI são “militares maiores de idade”.

Fonte: Yahoo!

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