17 de novembro, 2025

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Defesa de professor da Unesp demitido após 44 denúncias de assédio alega surto psiquiátrico e bipolaridade

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Advogados afirmam que docente tem diagnóstico de Transtorno Bipolar e Asperger. Defesa diz que vai recorrer à Justiça contra a demissão por justa causa. Rafael Salatini de Almeida era professor do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas da Unesp de Marília (SP).

A defesa do professor do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas da Unesp de Marília (SP), demitido por justa causa após 44 denúncias de assédio, afirmou ao g1 que o docente estava em surto psiquiátrico no período dos fatos e foi diagnosticado com transtorno afetivo bipolar e Síndrome de Asperger, condição do espectro autista.

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Os advogados afirmam que o diagnóstico e o atestado de surto constam nos autos do processo administrativo e teriam sido emitidos pela própria Unesp, além de confirmados pela perícia técnica da instituição. 

Com base nisso, a defesa diz que caberia a Unesp acolher o parecer técnico, com um termo de ajuste de conduta, e não com a demissão, e informam que vão recorrer à Justiça.

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g1 questionou a Unesp sobre os laudos mencionados pela defesa, mas a universidade disse que os prontuários de quem quer que seja são protegidas por sigilo médico.

Em nota enviada à TV TEM em 14 de novembro, a universidade informou que a demissão foi motivada por “procedimento irregular de natureza grave, ato de improbidade e conduta moralmente questionável”, conforme conclusão da comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar (PDA).

Cartazes contra professor da Unesp Marília foram expostos no campus por alunos — Foto: Arquivo Pessoal

Cartazes contra professor da Unesp Marília foram expostos no campus por alunos — Foto: Arquivo Pessoal

Relembre o caso

O desligamento do professor  foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 12 de novembro.

As denúncias contra o professor foram protocoladas pelo Centro Acadêmico de Relações Internacionais “Diplomata Sérgio Vieira de Mello”, em maio de 2024, à Ouvidoria da universidade. Na época, estudantes colaram vários cartazes em protesto pelo campus da universidade.

Com G1

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