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A Justiça do Equador ordenou, no sábado (12), a prisão preventiva de duas pessoas responsáveis por uma clínica para dependentes químicos, onde 18 pessoas morreram em um incêndio que teria sido provocado pelos pacientes – informou a Procuradoria.
Um juiz “determinou a prisão preventiva dos dois suspeitos”, os quais a Procuradoria acusa de crime de homicídio, de acordo com uma nota divulgada pela instituição.
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Se considerados culpados, o proprietário da clínica e o encarregado das chaves do centro podem ser condenados a até 13 anos de prisão pela morte de 18 internos que estavam nesse estabelecimento durante o incêndio deflagrado na sexta-feira.
Os suspeitos foram capturados em uma operação policial, durante a qual também se descobriu outro centro de reabilitação clandestino. Nele, as autoridades encontraram pessoas “retidas contra sua vontade e presas nas instalações com correntes e cadeados”, acrescentou a Procuradoria.
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Nessa outra clínica, a Polícia prendeu cinco pessoas, entre elas o suposto administrador e vários funcionários. Eles foram indiciados por sequestro.
A clínica, onde morreram 18 pessoas, não tinha permissão de funcionamento, informou ontem o governo de Guayas, no sudoeste do país.
“O estabelecimento operava de forma irregular, visto que sua permissão de funcionamento não tinha sido renovada”, destacou o governo em um comunicado, citando a Agência de Asseguramento da Qualidade dos Serviços de Saúde e Medicina Pré-paga.
Na sexta-feira, o incêndio deixou 18 mortos por asfixia e oito feridos. Algumas das vítimas tinham “queimaduras de alto grau de complexidade”, acrescentou a entidade.
A chefe de Polícia dessa região, Tanya Varela, disse à imprensa que os internos “empilharam os colchões e provocaram um incêndio. Pode ser uma prática adotada para serem tirados de lá, porque estavam trancados”.
O número de internos que permanece na clínica não foi determinado, mas o governador de Guayas, Raúl Ledesma, disse na véspera que havia no local de 30 a 40 pessoas. Já um sobrevivente afirmou que havia 56.
As autoridades equatorianas identificaram centros ilegais. Em condições insalubres e com excesso de lotação, essas instituições oferecem serviços de reabilitação para pessoas com dependência em álcool e drogas.
Fonte: Yahoo!