20 de setembro, 2024

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Dado da inflação nos EUA derruba Wall Street; Nasdaq cai mais de 5%

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A bolsa de Nova York fechou em forte queda nesta terça-feira (13), em um mercado em pânico por causa de um indicador de inflação mais alto do que o esperado nos Estados Unidos, que caiu como um balde d’água fria para os operadores.

O dado da inflação, que mostrou uma moderação no aumento dos preços em agosto, a 8,3% em 12 meses, de 8,5% em julho, foi, no entanto, maior do que o previsto pelos analistas.

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Isso faz antever um ajuste de taxas de juros maior por parte do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Assim, o Dow Jones fechou em queda de 3,94%, enquanto o índice tecnológico Nasdaq recuou 5,16% e o S&P 500 caiu 4,32%.

“Um dia de loucos”

“Foi um dia de loucos”, resumiu Greg Bassuk, da AXS Investments.

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“Os mercados foram sacudidos por este (índice) CPI ruim e responderam em consequência”, explicou Cliff Hodge, da Cornerstone Wealth.

Para Edward Moya, da Oanda, os investidores temem “ter sido otimistas demais ao prever o fim do ciclo de ajuste” dos juros do Fed.

“O mercado vê que a inflação está na contramão, o que forçaria o Fed a manter sua postura ofensiva, e inclusive ir mais longe” do que foi, observou Quincy Krosby, da LPL Financial.

Trinta e quatro por cento dos operadores apostam em um aumento dos juros em um ponto percentual na reunião da próxima semana da instituição. Até pouco tempo atrás, a enorme maioria previa outro aumento de 0,75 ponto básico.

“O mercado se preocupa que o Fed nos leve a uma recessão ou trave o sistema, privando-o de liquidez”, explicou Krosby.

“O problema é saber a que ponto os preços vão pesar na economia real e nos consumidores”, afirmou Bassuk. A demanda poderia ser afetada duplamente, do lado do consumo e pelos aumentos das taxas de juros, que encarecem o crédito.

As taxas dos bônus do Tesouro dos Estados Unidos a 10 anos subiram para 3,41%, contra 3,35% na segunda-feira. A taxa a dois anos, mais representativa das expectativas do mercado na área da política monetária no curto prazo, disparou a 3,78%, pela primeira vez em quase 15 anos, desde novembro de 2007.

Vermelho generalizado

As empresas tecnológicas foram as que mais sofreram, afetadas pela perspectiva de uma redução de sua receita futura e crédito mais caro. Apple (-5,87%), Amazon (-7,06%), Alphabet (-5,86%) e Meta (-9,37%) caíram a seus níveis mais baixos desde o início da pandemia, em 2020.

Todos os integrantes do Dow Jones fecharam no vermelho.

O Twitter (+0,80% a 41,74 dólares) foi uma rara exceção, depois que seus acionistas aprovaram a compra proposta por Elon Musk, que o empresário quer evitar e que é debatida nos tribunais.

Fonte: Yahoo!

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