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Quando somos crianças, sonhamos em jogar com a 10. Mas esse número está destinado a alguns poucos. Se ela parece ser inalcançável, então nos contentamos com a 7, a 9 ou a 11, afinal, todas são camisas que sugerem posições de ataque, drible e arte. Ou até quem sabe com a 8, símbolo do meio-campo e líder da equipe.
Número 7
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O número 7 é sinônimo de muita técnica e precisão com a bola. Basta dizer que 3 grandes cobradores de falta usam ou já usaram essa camisa. David Beckham pela Inglaterra e Luís Figo e Cristiano Ronaldo por Portugal. E quando o assunto é técnica, a 7 de Garrincha, para muitos o maior driblador da história, não deixa nenhuma dúvida sobre o peso desse número em campo.
Número 8
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O que dizer da 8? Em geral, ela pertence aos organizadores. Atletas com capacidade de jogar de uma área a outra. Andrés Iniesta, camisa 6 na seleção espanhola, mas 8 no Barcelona, deu uma nova definição ao futebol moderno. Maestro, habilidoso e fazedor de gols decisivos, o espanhol é um legítimo representante desse número. Voltando um pouco no tempo, também encontramos duas lendas brasileiras que marcaram época e ajudaram a estabelecer um novo padrão de jogo para as próximas gerações: Gérson e Sócrates. Cérebros e organizadores das seleções de 1970 e 1982, ambos tinham em comum o trato fino com a bola, passes precisos, uma liderança inquestionável e muita inteligência tática. Poucas vezes a camisa 8 foi tão bem representada como quando usada por eles.
Número 9
Aqui entram os goleadores. Aqueles que podem ganhar o jogo com um gol decisivo.
É uma longa lista de grandes nomes que usaram esse número, mas falar de camisa 9 é falar de Ronaldo Fenômeno. Em seu auge, Ronaldo era uma mistura de velocidade, fintas e finalizações com precisão cirúrgica. É um dos três únicos homens a vencer o prêmio de Jogador do Ano da FIFA três ou mais vezes, junto a Zidane, Messi e Cristiano Ronaldo.
A Argentina também não fica atrás quando o assunto é goleador nato. Gabriel Batistuta foi o principal artilheiro argentino durante a década de 90. Forte fisicamente e com boa técnica, era capaz de fazer gols de todas as maneiras.
No cenário atual, a camisa 9 tem representantes de peso, e se você tivesse que fazer uma aposta esportiva sobre quem seria o próximo artilheiro de uma competição global, a lista seria extensa: Lewandowski, Harry Kane, Benzema, Luis Suárez, Gabigol… O que não faltam são boas opções.
Número 10
Pelé, Lionel Messi, Ronaldinho e Diego Maradona. Assim poderia ser resumido o futebol.
O número 10 geralmente pertence ao craque do time, aquele que consegue criar algo do nada, que pode até parecer que está fora do jogo, mas num único instante faz uma jogada mágica e resolve a partida.
Número 11
Estrela da Copa de 1994, Romário tinha um faro incrível de gols. Graças a sua inteligência e habilidade em resolver as coisas em pouco espaço, é considerado um dos melhores finalizadores da história. Outro brasileiro que merece destaque é Rivaldo. Apesar de carregar a 10 na conquista do penta, em 2002, Rivaldo usou a 11 no Palmeiras, no La Coruña e também quando foi bicampeão espanhol pelo Barcelona. Dono de uma técnica refinada, é autor de uma dúzia de golaços que fazem parte do olimpo do futebol. E para fechar a lista, um alemão: Miroslav Klose é simplesmente o maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Goleador nato, Klose marcou um total de 16 gols em 4 participações em mundiais.