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O governo dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira (2) que o presidente Joe Biden receberá os governantes das ilhas do Pacífico na Casa Branca durante os dias 28 e 29 de setembro. Enquanto isso, Washington tenta combater a crescente influência da China na região.
A cúpula, a primeira do gênero, havia sido anunciada no início de agosto pela subsecretária de Estado Wendy Sherman, sem especificar a data.
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A reunião busca promover um “Indo-Pacífico livre e aberto”, disse a porta-voz Karine Jean-Pierre através de um comunicado, retomando a motivação principal de Washington para conter as ambições crescentes de Pequim.
Biden também falará sobre mudança climática, um problema existencial para as ilhas, assim como sobre segurança marítima e o combate à pandemia de covid-19.
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“A cúpula demonstrará o vínculo profundo e duradouro dos Estados Unidos com os países insulares e a região do Pacífico, sustentado pela história, valores e laços compartilhados entre os povos”, afirmou Jean-Pierre.
Os Estados Unidos querem fortalecer seus laços com as ilhas, especialmente depois que a China assinou um acordo de segurança com as Ilhas Salomão em abril, e buscou um acordo mais amplo com a região, sem sucesso.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, anunciou em julho 600 milhões de dólares em financiamento e planos para a abertura de novas embaixadas nos arquipélagos de Tonga e Kiribati.
A cúpula da Casa Branca acontecerá dias depois da Assembleia Geral da ONU em Nova York, onde a questão climática será destaque na agenda.
Depois de anos de impasse político em Washington, Biden divulgou no mês passado um amplo pacote de medidas para combater a mudança climática na maior economia do mundo, que inclui a eliminação gradual dos automóveis movidos a combustíveis fósseis.
Muitas ilhas do Pacífico Sul já estão sentindo o impacto das mudanças climáticas. Espera-se que o derretimento do gelo aumente as inundações e faça a água avançar sobre áreas mais baixas.
Fonte: Yahoo!