16 de setembro, 2024

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Cultivo de papoula aumentou 12% no México entre 2019 e 2020, diz ONU

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A área cultivada de papoula no México aumentou 12% entre 2019 e 2020, segundo um relatório das Nações Unidas difundido nesta quinta-feira (8), e que coloca o país entre os três maiores produtores da matéria-prima da heroína.

Assim, os cultivos ilegais passaram de 21.500 hectares identificadas entre 2018-2019, para 24.100 no período 2019-2020, assinalou o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) no documento apresentado na Cidade do México.

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Esses números mantêm o México entre os três maiores produtores de látex de ópio no mundo, junto com Afeganistão e Mianmar.

“Apesar das campanhas de erradicação por parte do governo mexicano, o mercado de látex de ópio persiste e continua sendo uma atividade muito rentável […] Pode ser armazenado por longos períodos de tempo, permitindo comercializá-lo quando as condições sejam ótimas”, assinala o relatório.

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O órgão ressalta que ainda não se sabe o impacto da pandemia na produção de drogas, mas análises preliminares sugerem que a crise econômica provocada pela covid-19 fez com que os cultivos de plantas ilegais se tornassem “mais atrativos para as frágeis comunidades rurais”.

O chamado “Triângulo Dourado”, onde convergem os estados nortistas de Sinaloa, Chihuahua e Durango, é a área que concentra os maiores cultivos de papoula.

Também há grandes concentrações em Nayarit (noroeste), Guerrero e Oaxaca (sul), acrescentou o UNODC.

Estratégico para o tráfico de drogas rumo aos Estados Unidos, o México sofre com uma onda de violência ligada aos cartéis do narcotráfico, que também conseguiram ocupar espaços de poder político.

Autoridades estaduais e federais sugeriram que a despenalização do cultivo de papoula poderia contribuir para reduzir as disputas entre os grupos criminosos, mas nenhuma medida concreta foi tomada a respeito.

Segundo números oficiais, o México registra mais de 340.000 assassinatos, a maioria atribuídos às organizações criminosas, desde o lançamento de uma polêmica ofensiva militar antidrogas em dezembro de 2006. A partir daquele ano, também dispararam os casos de desaparecidos, que giram em torno de 108.000.

Fonte: Yahoo!

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