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A Cruz Vermelha estava mais uma vez tentando retirar civis da cidade sitiada de Mariupol neste sábado, enquanto as forças russas pareciam estar se reagrupando para novos ataques no sudeste da Ucrânia.
Cercada desde os primeiros dias da invasão da Rússia, que já dura cinco semanas, Mariupol tem sido o principal alvo de Moscou na região sudeste de Donbas. Dezenas de milhares de civis estão presos lá, com pouco acesso a água e comida.
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O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC, na sigla em inglês) enviou uma equipe na sexta-feira para liderar um comboio de cerca de 54 ônibus ucranianos e outros veículos privados para fora da cidade, mas eles recuaram, dizendo que não conseguiam avançar.
“Eles tentarão novamente no sábado para facilitar a passagem segura dos civis”, disse o Comitê em um comunicado na sexta-feira. Uma tentativa anterior de retirada de pessoas da Cruz Vermelha, no começo de março, não foi bem sucedida.
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Rússia e Ucrânia concordaram em estabelecer vários corredores humanitários durante a guerra para permitir a retirada de civis das cidades e apontaram o dedo uns aos outros quando elas falharam.
As pessoas que conseguem sair de Mariupol pelas linhas russas para chegar à cidade de Zaporizhzhia descrevem a jornada como uma provação, durante a qual soldados russos repetidas vezes os param para checar a presença de soldados ucranianos.
Fonte: Agência Brasil