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A Cruz Vermelha pediu nesta sexta-feira (8) que não se politize o papel da organização na Venezuela, em meio à disputa entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição Juan Guaidó pela entrada da ajuda humanitária no país.
“Não tomamos partido, não posso dizer que Maduro está certo ou que Guaidó está certo (…) Nosso papel é trabalhar para os mais vulneráveis”, disse Francesco Rocca, presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelha, no início de uma visita de três dias à Venezuela.
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“Deixe a Cruz Vermelha fazer o seu trabalho”, acrescentou Rocca durante uma coletiva de imprensa em Caracas. Ele também disse que espera reunir-se com ambas as partes para “criar as condições certas para trazer ajuda às pessoas” obedecendo aos princípios de “imparcialidade, neutralidade e independência”.
Na terça-feira, o presidente da Cruz Vermelha venezuelana, Mario Villarroel, disse que a instituição poderia colaborar com a distribuição de ajuda internacional uma vez que esta ingressasse na Venezuela, mas se recusou a participar do processo para a entrada.
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Rocca ratificou a disposição da Cruz Vermelha de “aumentar nossa presença, nosso pessoal e nosso apoio”.
Em Genebra, na quarta-feira, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha anunciou que dobrou seu orçamento para o país sul-americano, elevando-o para 18 milhões de francos suíços (18 milhões de dólares) em 2019.
Fonte: Yahoo!