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A Justiça Federal da Argentina retirou nesta terça-feira (29) duas acusações de corrupção contra a recém-eleita vice-presidente, Cristina Kirchner, e confirmou a abertura de inquérito relacionado a um terceiro caso.
O primeiro caso arquivado tratava de supostos subornos para favorecer empreiteiras na construção de estradas. O segundo era sobre a suspeita de irregularidades nas importações de gás natural, que teria movimentado somas milionárias e foi denunciado no esquema conhecido como “cadernos das propinas”. Segundo as fontes, não foram encontradas provas para sustentar as acusações.
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O responsável pela revelação dos “cadernos das propinas” é Oscar Centeno, um suboficial que foi expulso do Exército que fez espionagem quando era chofer de um funcionário público durante o primeiro mandato de Cristina Kirchner (2007 e 2011).
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O caso “cadernos da corrupção”, que envolve outras acusações contra ex-presidente de pedidos de propinas a grandes empresários, foi levado a julgamento há um mês.
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Na investigação sobre as importações gás liquefeito, a justiça já havia processado por falso testemunho o acusador: um especialista em importação deste combustível designado pelo governo do presidente Mauricio Macri.
Novo indiciamento
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Em relação a um terceiro processo, os juízes da Câmara Federal destacaram que há indícios de suborno passivo em concessões de obras públicas durante o segundo mandato de Cristina Kirchner, entre 2011 e 2015.
Dois juízes federais apresentaram nos últimos anos uma dúzia de casos de corrupção contra Kirchner, cujos advogados argumentam que fazem parte de uma perseguição política para impedi-la de voltar ao poder.
Kirchner assumirá a vice-presidência em 10 de dezembro, dia da posse do presidente eleito Alberto Fernández.
Em vários casos, foi solicitada a prisão preventiva da ex-presidente, que gozava de foro especial por ser senadora. Assim que assumir a vice-presidência, apenas o Parlamento poderá julgá-la e condená-la.
Este ano começou o primeiro julgamento oral contra ela por irregularidades na concessão de obras rodoviárias na província de Santa Cruz, sul.
Ao todo, há quatro casos levados a julgamento oral, entre eles um por lavagem de dinheiro através de hotéis da família Kirchner, no qual são acusados seus filhos Máximo e Florencia.
Fonte: Yahoo!