Crimes de “oportunidade” crescem em Botucatu. Foram cinco na última semana

Uma semana como há muito tempo não vista na cidade. Pelo menos cinco estabelecimentos comerciais na região central de Botucatu registraram furtos de pequeno valor. O produto mais caro furtado foi um game de R$ 400, sendo o restante valores em torno de cinquenta reais, como o ocorrido na noite de sexta-feira (21) na farmácia Drogasil, na Avenida D. Lucio, onde o ladrão levou desodorantes que somados não passavam de R$ 30.

A PM que atendeu o caso não divulgou o nome do acusado. Divulgou que o rapaz tem 33 anos e estava sendo procurado pela Justiça, com pedido de prisão expedido em Lençóis Paulista, pelo mesmo tipo de crime: furto simples.

Os demais crimes na cidade também tinham pessoas com passagens por crimes de furto e a maioria dos casos também envolviam produtos de beleza e cosméticos. Em um dos casos o ladrão era dependente químico.

Um homem de nome Olvídio (não foi divulgado o sobrenome pela PM), de 47 anos, preso em flagrante tentando furtar uma loja de cosmético em Botucatu, pelos policiais militares.

O ladrão já tinha estourado a grade de ferro e danificado com pedras a vitrine da loja de cosmético. Ele já tinha separado quatro vidros de perfume, três frascos de hidratante e um sabonete líquido.

Antes de ser detido pela equipe Delta da PM, o cidadão já havia sido flagrado destruindo uma lixeira na cidade pela GCM.

Olvídio, foi levado para a cadeia de Itatinga, enquanto aguarda acesso ao sistema presidiário.

CRIME DE OPORTUNIDADE

Especialistas em segurança dizem que esse tipo de crime é por conta da oportunidade, “conhecido como a fome e a vontade de comer”. O produto ou bem está exposto em local com pouco ou nenhum controle de segurança e o mal intencionado aproveita para ‘levar’.

Por outro lado, produtos de baixo valor servem como moedas de troca e muitas vezes os furtos são realizados por dependentes de drogas que usam tais produtos para copra de entorpecentes em biqueiras.

O crime de oportunidade se dá com produtos de baixo valor e também com bens de maior custo, como bicicletas, motos, veículos, eletrônicos em residencias e estabelecimentos comerciais. Em Botucatu, por exemplo, é comum encontrar veículos estacionados em locais sem segurança, com vidros abertos ou sem travas.

Nos estabelecimentos bancários, principalmente caixas eletrônicos, os aproveitadores chegam a instalar equipamentos para roubo de dinheiro e documentos. Em Botucatu golpes em caixas eletrônicos tem sido mais comum na Vila dos Lavradores

Em épocas de crise acentuada, como estamos vivendo esses tipos de crime aumentam.

Fonte: BotucatuOnline