01 de agosto, 2025

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‘Criança não tem como se defender’, diz pai sobre funcionária suspeita de agredir alunos em creche de Avaré

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Pais de crianças que teriam sido agredidas por uma funcionária de uma creche municipal em Avaré (SP) relataram preocupação com os filhos após a repercussão do caso. A situação aconteceu em um centro de educação infantil no bairro Vila Martins II, e uma reunião entre a Secretaria de Educação e os pais foi realizada nesta quarta-feira (30).

Cristiano Santana Fernandes, pai de um bebê de um ano, contou que começou a notar mudanças no comportamento do filho há cerca de um mês. Segundo ele, a criança chorava sempre que via a auxiliar responsável por cuidar dela em período integral. “Criança não tem como se defender”, afirmou.

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Inicialmente o pai achou que a criança tivesse estranhando a falta de afinidade com a funcionária. “Mas, duas vezes seguidas e aí a gente vir buscar a criança, sentia que ela estava chorando, não estava legal, a gente fica com um certo receio”, descreve o pai.

Conforme apurado pela TV TEM, o caso veio à tona depois que uma das supostas vítimas voltou para casa com hematomas no rosto. Os pais denunciaram o caso na Secretaria de Educação do município.

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Durante a reunião, o secretário de Educação César Augusto de Oliveira pediu que os pais que notarem qualquer mudança de comportamento nos filhos procurem a polícia para registrar a denúncia. Ele também afirmou que a Prefeitura está oferecendo apoio psicológico e jurídico às famílias.

Outra medida anunciada pela Secretaria de Educação é a instalação de uma central de monitoramento em tempo real na unidade. Atualmente, o sistema de câmeras armazena as imagens em uma central externa, sem possibilidade de acompanhamento ao vivo.

Pais lamentam agressões contra os filhos em creche de Avaré (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)

“Tem o psicológico das crianças também, como que fica? Porque o psicológico de um pai fica abalado, e de uma criança que não tem como se defender? Então, a gente só quer esclarecer a verdade e quem for os errados nessa situação, que pague pelos seus erros, para que não aconteça mais esse tipo de coisa”, reforça Cristiano.

Após os casos recorrentes, os pais relataram à Secretaria Municipal de Educação e, em seguida, o secretário pediu à escola imagens das câmeras da sala do berçário, que agora estão com a polícia.

“É muito doloroso, porque a gente não sabe o que se passou”, relata a família de uma das crianças agredidas.

A mãe de um bebê que teria sido vítima de agressão, e que preferiu não se identificar, contou sobre a importância de os profissionais da educação estarem preparados para atuar na área, garantindo a segurança das crianças.

“A gente precisa trabalhar, deixar eles (os filhos) na creche, para poder trabalhar, dar o sustento para eles… Eu acho que para uma pessoa trabalhar nesse setor, tinha que passar por vários exames, psicológicos, tudo isso para depois colocar para trabalhar com crianças”.

Caso está sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Educação de Avaré (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)

Violência está sendo investigada

A Prefeitura de Avaré informou que a auxiliar foi afastada do cargo assim que foi constatado o problema, após a orientação da Procuradoria Geral do município. Além disso, foi possível colher indícios através das câmeras de segurança, em que, essa denúncia também envolve outras crianças da sala.

A Delegacia Seccional de Avaré confirmou que o caso está sendo investigado, mas segue sob segredo de Justiça. As testemunhas também começaram a ser ouvidas pela polícia.

Polícia Civil de Avaré (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)

Fonte: G1

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