26 de novembro, 2024

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Criada por CEO de Botucatu, Startup Meu Entrevistador quer se tornar o “Netflix da carreira”

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A startup Meu Entrevistador surgiu em 2017 com a proposta de ajudar candidatos a terem sucesso em entrevistas de emprego. Em uma plataforma de vídeos e modelo de assinatura mensal, os clientes tinham acesso a conteúdo apresentado por profissionais de RH e executivos de grandes empresas. Depois de participar do programa Startup Zone, do Google for Startup Campus, em São Paulo, a empresa ampliou sua visão e agora foca em se tornar uma plataforma de educação para a carreira como um todo.

“Fomos rotulados como Netflix das entrevistas de emprego, mas queremos nos tornar o Netflix de carreiras”, revela Fábio Cassettari, CEO do Meu Entrevistador. Atualmente, a plataforma tem cerca de mil usuários ativos, mais de 10 mil cadastrados e mil vídeos produzidos sobre os mais diversos temas que envolvem o mercado de trabalho.

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Fábio Cassetari é de Botucatu – Reprodução Facebook

Encontrando o modelo de negócio

No início da trajetória, foi um desafio para Fábio alcançar executivos de grandes empresas. O empreendedor de Botucatu, no interior de São Paulo, não contava com uma rede de contatos na área corporativa. Ele teve a ideia de comprar revistas sobre negócios, anotar os nomes de todos os executivos que ali encontrava e entrar em contato através do LinkedIn. “A cada dez com que eu falava, recebia uma ou duas respostas”, revela.

Aos poucos, a plataforma foi crescendo. Cada executivo que se interessava pelo projeto passava contato de um amigo, até que o negócio começou a escalar. “Exatamente um ano depois de eu comprar uma edição da Revista Você S/A (focada no mundo corporativo), o Meu Entrevistador apareceu na revista como uma startup de potencial. Isso foi bem marcante”, conta o empreendedor.

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A plataforma começou a operar no fim de 2017, e a primeira rodada de investimentos veio na metade de 2018. No mesmo momento, entrou como sócio Alexandre Pimenta para liderar a tecnologia da empresa. Até então, o modelo de negócio do Meu Entrevistador se limitava ao B2C, com assinatura mensal de R$ 19,90.

Desde que a startup entrou no Google Campus, em abril deste ano, os sócios passaram a focar em outro modelo: o B2B. “Estamos fazendo parcerias com grandes instituições e sistemas de ensino para aumentar a empregabilidade e fazer com que os alunos tenham maior sucesso no mercado de trabalho”, explica o CTO. Enquanto o assinante individual fica, em média, de 3 a 4 meses na plataforma – 80% das saídas são porque encontraram emprego – as universidades têm um fluxo constante de estudantes.

Fábio e Alexandre estão atentos ao futuro do trabalho. “Nossa plataforma é muito dinâmica, está sempre se atualizando. Temos vídeos sobre currículos que são lidos por robôs, sobre inteligência artificial no processo seletivo”, diz o CEO. A ideia dos empreendedores é que os usuários se mantenham por mais tempo como assinantes, mesmo enquanto estiverem empregados, para se manterem atualizados diante das constantes transformações do mundo dos negócios.

Propósito social

Segundo Alexandre, CTO da startup, o Meu Entrevistador tem como propósito “democratizar o acesso a conteúdo sobre o mercado de trabalho”. Nesse sentido, a empresa tem, desde a fundação, a prática de dar uma assinatura grátis para quem precisa a cada assinatura paga. Esta iniciativa é realizada em parceria com ONGs que preparam jovens para o mercado de trabalho. Independente do pagante cancelar a assinatura, o jovem que recebeu o benefício continua com acesso irrestrito ao conteúdo.

Além disso, os empreendedores garantem o compromisso de manter a assinatura individual no valor de R$ 19,90 por mês. O Meu Entrevistador é uma ferramenta importante especialmente em um momento em que há cerca de 13 milhões de desempregados no país.

No entanto, Fábio Cassettari não quer “surfar na onda do desemprego”. Segundo o empreendedor, a startup tende a crescer mais quando as pessoas tiverem dinheiro no bolso e estiverem empregadas. Isto porque se preparar para a carreira é um processo contínuo, já que o mercado de trabalho está em constante evolução.

Fonte: StartSe

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