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Mesa do jantar do qual participaram os presidentes Donald Trump e Xi Jimpong em Mar-a-Lago em 6 de abril de 2017 (Foto: Divulgação)
A cozinha do clube privado de Donald Trump na Flórida, onde o presidente americano recebeu o japonês Shinzo Abe e o chinês Xi Jinping, cometeu mais de dez infrações às normas salubridade segundo o constatado em uma inspeção feita em janeiro.
Peixe em estado duvidoso e carnes armazenadas a temperaturas mais altas do que o requerido são as infrações mais graves encontradas pelo Departamento de Regulação Comercial e Profissional da Flórida (DBPR) após uma inspeção no dia 26 de janeiro.
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Duas semanas depois dessa data, o presidente japonês Shinzo Abe visitou apelidada de “Casa Branca de inverno”, onde Trump -conhecido por sua fobia a germes- passou praticamente todos os finais de semana desde que assumiu a presidência em janeiro.
Nos relatórios, divulgados primeiro pelo jornal local Miami Herald nesta quarta-feira, a agência de regulação afirma que o peixe destinado a ser servido cru ou semi-cru “não foi submetido a uma desparasitação adequada” e “deve ser totalmente cozido ou ser descartado”.
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A agência também encontrou comidas “potencialmente perigosas”, como carnes vermelhas, de frango, salsichas, polvo, hambúrgueres e camarões, eram armazenadas a temperaturas maiores que 5°C. O presunto, por exemplo, estava armazenado a 13,8°C, de acordo com os relatórios obtidos pela AFP.
Entre as infrações menores, classificadas como “básicas”, faltava um aviso para que os funcionários lavassem as mãos e um trabalhador não usava touca quando preparava a comida.
“Essas infrações foram parte de uma inspeção rotineira e não se basearam em nenhuma queixa”, disse em um comunicado Stephen Lawson, porta-voz do DBPR. “As infrações foram corrigidas no local e o estabelecimento se ajustou imediatamente as normas”.
A gerência de Mar-a-Lago não quis se manifestar sobre o caso.
Fonte: Yahoo!