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A Copa do Mundo da Rússia “virou” Eurocopa. Todos os semifinalistas do mundial deste ano são do Velho Continente. Para que isso fosse possível, as quartas de final reservaram as quedas dos maiores vencedores ainda vivos até então: Brasil e Uruguai. Com direito a mais uma disputa por pênaltis, a segunda fase do mata-mata ainda teve uma queda orgulhosa para a Rússia, que só sucumbiu para a Croácia de Modric e cia. nos pênaltis.
Quem ficou pelo caminho
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Sete títulos mundiais ficaram presos nas quartas de final. Dona de cinco troféus, a seleção brasileira caiu diante da badalada geração belga, que teve um primeiro tempo forte e não permitiu a reação do time de Tite. O hexa ficou para 2022. Com dois títulos mundiais no currículo, o Uruguai – sem Cavani – não resistiu ao poderoso e rápido ataque da França. Suécia e Rússia venderam caro as vagas para Inglaterra e Croácia, respectivamente.
Voltaram para casa
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Brasil
Uruguai
Suécia
Croácia
Quem segue na briga
França
Bélgica
Inglaterra
Croácia
Neymar na mira
O fim do roteiro de Neymar na Copa do Mundo foi pauta no pauta no mundo inteiro. A imprensa internacional não perdoou o comportamento do craque brasileiro durante o mundial, sobretudo com as simulações. Embora tenha feito uma Copa muito aquém do esperado, Neymar deixa a Rússia como o jogador que mais finalizou e mais foi caçado até as quartas de final. Coutinho também aparece bem no raknig de chutes ao gol.
Neymar é campeão em finalizações
Neymar – 27
Philippe Coutinho – 22
Cristiano Ronaldo – 21
Messi – 17
Cavani – 16
Neymar foi o que mais acertou o gol
Neymar – 13
Cristiano Ronaldo – 8
Marcus Berg – 8
Griezmann – 8
Philippe Coutinho – 7
E foi também o mais caçado da Copa
Neymar – 26
Messi – 15
Cristiano Ronaldo – 14
Lucas Hernandes – 13
Sergio Busquets – 13
Artilheiro ainda vivo – e rival também
Harry Kane passou em branco na classificação da Inglaterra por 2 a 0 em cima da Suécia. Mas o posto de artilheiro da Copa do Mundo continua intacto. Porém, o rival direto na briga também segue vivo na Copa. Sem marcar contra o Brasil, Lukaku segue no pé do furacão inglês. E Griezmann também.
Harry Kane – 6 gols
Lukaku – 4 gols
Cristiano Ronaldo – 4 gols
Dzyuba – 3 gols
Griezmann – 3 gols
Rússia deixa a Copa aplaudida
Brasil, Uruguai e Suécia deixaram a Copa do Mundo com um sentimento dolorido. A Rússia se despediu da competição com um sorriso. E uma ponta de sensação que dava mais. A surpreendente campanha em casa só parou no confronto contra a Croácia – e nos pênaltis. A seleção anfitriã até saiu na frente logo no primeiro tempo, mas sofreu a virada na prorrogação. Reuniu forças e forçou a disputa de pênaltis com gol de Mário Fernandes. É clichê, mas vale dizer: caiu de pé a Rússia. E aplaudida.
Gerações de ouro avançam
Badaladas, as gerações belga e crota seguem vivas na Copa do Mundo. A primeira ainda ganhou um ar de favorita após desbancar o maior vencedor da história dos mundiais, o Brasil. O trio Hazard, De Bryne e Lukaku teve atuação de gala fez o time de Tite voltar para casa mais cedo. Do outro lado, a Croácia suou a camisa para se classificar diante da Rússia. Com Modric e Rakitic apagados, coube, mais uma vez, a Subasic o posto de herói. Quem vai mais longe? Aliás, as duas baladas gerações podem decidir a Copa do Mundo.
Ainda falta um grande nome para a Copa
Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e Salah já deram adeus à Copa do Mundo. Todos deixaram a Rússia uma sensação de que poderiam mais. Messi, sobretudo. Neymar chamou mais atenção com as simulações – ainda que tenha ostentado números importantes. Nenhum deles preencheu e ainda segue vazio o posto de craque desta Copa do Mundo. E mais: a Bola de Ouro também pode estar esperando.
Candidatos existem: Harry Kane, Hazard, Modric e Mbappé. Democrático, um por seleção ainda viva. Sem forçar. Porém, nenhum destes nomes chegou perto de ser inconteste. Após fazer grande primeira fase, o camisa 10 da Croácia parece ter ficado para trás nesta disputa. Por enquanto. A Copa do Mundo reserva uma nova história a cada jogo.
Ainda restam dois jogos. Até mesmo um novo nome pode surgir. É improvável. Mas este é o terreno fértil do futebol. É bom até que apareça para evitar um prêmio contestado e com sabor amargo. Como vimos no Brasil, em 2014.
Fonte: G1