21 de dezembro, 2024

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Conselho do Santos aprova processo contra Odílio por gestão temerária

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Odílio Rodrigues (e) foi o antecessor de Modesto Roma na presidência do Santos (Foto: Reprodução)

O Conselho Deliberativo do Santos decidiu na noite desta quinta-feira, por ampla maioria, processar o ex-presidente Odílio Rodrigues, assim como os outros membros do Comitê de Gestão, por gestão temerária. Agora, o presidente Modesto Roma irá decidir por ir ou não à Justiça comum contra o ex-dirigente. A pena mínima é de dois anos de prisão.

Os outros membros do antigo Comitê de Gestão são o vice-presidente Luís Cláudio de Aquino Barroso, Alexandre Daoun, Julio Peralta, José Paulo Fernandes, Thiers Fleming, Francisco Cembranelli, José Berenguer e Ronald Monteiro.

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Duas auditorias contratadas embasaram o parecer do Conselho Fiscal do Santos, que rejeitou as contas da antiga gestão e apontaram irregularidades na contratação do atacante Leandro Damião por R$ 42 milhões em 2013, além da venda de direitos econômicos de três jogadores (Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes) para o fundo de investimentos Doyen Sports nas últimas semanas de mandato de Odílio.

Outro órgão do clube, a Comissão de Inquérito e Sindicância não apresentou parecer na reunião desta quinta e deve se pronunciar até março. A expectativa é de que aconselhe a expulsão de Odílio do Conselho Deliberativo, além dos outros membros do Comitê de Gestão.

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Caso Damião

A contratação de Leandro Damião causou polêmica. O atacante foi comprado do Internacional por R$ 42 milhões no início de 2014. O dinheiro foi emprestado pelo Doyen Sports e terá de ser devolvido até 2019, com juros de 10% ao ano.

Agora, inclusive, Damião está livre para assinar com qualquer outro clube. Ele conseguiu uma liberação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para deixar o Santos sem multa após ficar mais de três meses sem receber salários.

Venda de garotos

O Santos move processo para recuperar os direitos econômicos de Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes, vendidos ao fundo de investimentos Doyen Sports para abater dívidas da gestão do presidente Odilio Rodrigues nas últimas semanas de 2014, quando se encerrava o mandato.

O Peixe se baseou no artigo 91 do Estatuto Social para enviar uma demanda arbitral ao Centro de Arbitragem e Mediação contra a Doyen, sediada em Malta. O parágrafo diz que “o Comitê de Gestão não poderá antecipar, nem comprometer as receitas ordinárias ou extraordinárias do Santos, por período superior ao do seu mandato, em benefício de sua gestão (…)”.

Segundo o presidente Modesto Roma, a Doyen pagou cerca de R$ 10 milhões por 20% dos direitos econômicos de Gabriel, além de 35% de Geuvânio e 25% de Daniel Guedes. O grupo ainda perdoou cerca de R$ 11,5 milhões relativos à venda do meia Felipe Anderson para o Lazio, em 2013 – o fundo de investimentos era dono de 50% dos direitos do jogador e não havia recebido sua parte do acordo.

Fonte: G1

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