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O Conselho de Segurança da ONU decidiu, nesta segunda-feira (2), enviar uma missão internacional para o Haiti, liderada pelo Quênia, que era solicitada desde o ano passado pelo país caribenho, assolado pela violência criminal.
A resolução, aprovada com 13 votos a favor e duas abstenções, também impõe um embargo de armas leves, que até então só era aplicado aos líderes de gangues criminosas.
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A resposta ao pedido do Haiti foi atrasada pela dificuldade de encontrar um país que liderasse a missão de segurança. O Quênia se prontificou em julho, com a promessa de enviar mil policiais à nação. As Bahamas prometeram mandar 150. Jamaica e Antígua e Barbuda também desejam enviar ajuda.
Embora não esteja destacando tropas, os EUA esperam fornecer 100 milhões de dólares para apoiar a missão internacional, com assistência logística e financeira, afirmou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, no mês passado.
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Diversos países têm mostrado cautela em apoiar o governo do primeiro-ministro não eleito Ariel Henry, que afirmou não poder realizar eleições com a atual insegurança no país. O Haiti não tem qualquer representante eleito desde janeiro.
Forças de paz da ONU foram ao Haiti em 2004, após uma rebelião ter derrubado o então presidente, Jean-Bertrand Aristide. A missão se retirou em 2017 e foi substituída pela polícia da ONU, que deixou a nação em 2019.
Fonte: Agências