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O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda-feira (23) que o Conselho de Segurança das Nações Unidas voltará a se reunir nesta terça (24) em Nova York (EUA) para discutir o conflito entre Israel e o Hamas.
Chamado de Debate de Alto Nível , o encontro será comandado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira – o Brasil preside o conselho de forma temporária durante o mês de outubro.
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Em comunicado, o governo brasileiro informou que o encontro será uma oportunidade para que “os países façam um chamado a um cessar-fogo e à abertura de corredores humanitários no mais alto nível”.
Paralelamente, informou o Itamaraty, o Brasil já iniciou as consultas aos demais integrantes do conselho sobre uma proposta dos Estados Unidos.
O conflito entre Israel e o Hamas já deixou milhares de mortos e destruição nos dois lados da fronteira. Desde 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas atacou Israel, o país tem respondido aos ataques.
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Conselho da ONU
Na semana passada, o Brasil, na presidência do órgão, tentou aprovar no Conselho de Segurança da ONU uma resolução que, entre outros pontos, previa a abertura de corredor humanitário na fronteira entre Gaza e o Egito.
O texto obteve o apoio de 12 dos 15 membros do conselho, mas foi vetado pelos EUA – por ter direito ao chamado assento permanente, o país tem o poder de veto.
Na ocasião, foi argumentado que o texto não deixava claro o poder de autodefesa de Israel.
Após o veto, representantes do governo brasileiro entraram em contato com representantes dos governos da Rússia e da França, que também têm direito a veto, para tentar achar uma solução.
O Itamaraty informou nesta segunda-feira que os diplomatas brasileiros na ONU iniciaram consultas aos demais países do Conselho de Segurança sobre um novo texto, apresentado pelos EUA.
O colunista do g1 Valdo Cruz informou que a intenção do Brasil é saber se há “clima” para votar a proposta americana.
O Blog do Valdo informou ainda que a proposta do governo Joe Biden é apresentada num momento em que há a avaliação de que é real o risco de o conflito no Oriente Médio se ampliar e incluir novos atores, como Hezbollah e o Irã.
Fonte: G1