25 abril, 2024

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Confira as dez principais fraudes em compras pela internet

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A sofisticação das ameaças para o consumidor nas compras pela internet cresceu na mesma proporção que a da popularização do mercado online no Brasil. A CyberSource, empresa de serviços de gerenciamento de fraudes e pagamentos online, realizou uma pesquisa e mapeou as dez fraudes na internet mais comuns na América Latina em 2017 (veja as ameaças mais constantes na tabela abaixo).

O estudo aponta o chamado “phishing” (tipo de fraude focada em obter dados pessoais do usuário) como uma das principais fontes de preocupação no quesito segurança. Desde 2015, o Brasil lidera o ranking dessa fraude da Kaspersky Lab, empresa de antivírus. No país, 18,1% dos usuários foram alvo do crime no segundo trimestre deste ano. A China, segunda colocada, aparece com 12,9%. Para Moisés dos Santos, diretor de risco da Visa, o interesse do fraudador é conseguir, de alguma maneira, se passar pelo verdadeiro cliente.

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— Praticamente conseguimos zerar as fraudes com chips de cartões, mas o golpista vai na internet tentar atrair a vítima com boas ofertas e fazê-la acessar um ambiente em que caia inadvertidamente — explica ele.

A estudante Lahis Belizário, de 23 anos, faz parte da geração que compra quase tudo pela internet e diz confiar nos sistemas de proteção.

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— Eu ainda me sinto protegida. Hoje os sistemas de segurança são modernos e, em caso de problemas, as operadoras de cartão costumam resolver — diz.

O número de consumidores ativos de e-commerce cresceu 22% em um ano, de 2015 para 2016, chegando a 47 milhões. Entre os produtos mais vendidos pela internet, estão os smartphones que concentram 21% do total de compras.

Uma ameaça a cada 16 segundos

O Brasil registrou 782 mil tentativas de fraude de janeiro a maio de 2017, segundo a Serasa Experian. Isso representa uma tentativa a cada 16,8 segundos. Por causa do aumento de investidas contra a segurança das transações financeiras, cerca de 3,5 milhões de bloqueios foram feitos em páginas suspeitas de tentar roubar dados bancários ou de cartões de crédito, entre janeiro e agosto deste ano, de acordo com a empresa Psafe.

— Nos oito primeiros meses do ano, o aumento foi de de 1000% em relação ao mesmo período de 2016— diz Emílio Simoni, gerente de segurança da companhia.

O varejo eletrônico movimentou R$ 44,4 bi, em 2016, um crescimento de 7,4%, segundo a e-Bit. Especialista em direito do consumidor, o advogado Vinícius Zwarg observa crescimento de casos também na Justiça.

 

Fonte: Extra

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