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A Marinha dos Estados Unidos destituiu nesta quarta-feira (4) o comandante e outros dois tripulantes da cadeia de comando de um submarino nuclear que se chocou contra uma montanha subaquática perto da China. As autoridades militares consideraram que o acidente, ocorrido em 2 de outubro, era evitável.
A decisão removeu o oficial comandante, Cameron Aljilani; o oficial executivo, Patrick Cashin, e o chefe da embarcação, Cory Rodgers. As destituições foram anunciadas após uma investigação sobre o acidente submarino ocorrido na região disputada do Mar do Sul da China, no Oceano Pacífico.
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Após a colisão, a embarcação USS Connecticut foi forçada a navegar na superfície por uma semana até chegar a Guam, uma ilha no Pacífico sob o controle dos EUA.
“A avaliação do sonar, a tomada de decisão prudente e a aderência aos procedimentos necessários no planejamento da navegação, além da observação do trabalho da equipe e do gerenciamento de riscos, poderiam ter evitado o acidente”, informou a Sétima Frota da Marinha dos Estados Unidos, sediada no Japão, em comunicado.
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Após a avaliação dos danos em Guam, o submarino retornará para a base de Bremerton, no estado de Washington, na costa oeste dos EUA, para passar por reparos.
Na semana passada, a Marinha americana informou que uma investigação havia revelado que o submarino atingira um “monte” não mapeado enquanto patrulhava sob a superfície.
Relembre o acidente com o submarino
Onze tripulantes ficaram feridos no acidente. Segundo os relatos, a batida danificou os tanques de lastro na proa do submarino, mas seu gerador nuclear não sofreu danos.
A Marinha americana costuma fazer operações na região para desafiar as reivindicações territoriais da China sobre pequenas ilhas, arrecifes e atóis, que também são reivindicados por outros países da região, como Filipinas e Vietnã.
Com a decisão do vice-almirante Karl Thomas, comandante da Sétima Frota, Aljilani foi substituído por um comandante interino.
Fonte: Yahoo!