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Com a nova bandeira tarifária, vermelha nível II, que passou a valer a partir do mês de outubro, o brasileiro pagará R$ 3,50 para cada 100 KWh que consumir de energia. O patamar é o maior já atingido desde que esse tipo de sistema de tarifação entrou em ação, em 2015, mas, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, a alta na conta de luz não é novidade para o brasileiro. Nos últimos dois anos, a bandeira vermelha ficou ativa em mais da metade do tempo, (55,9% do total). De janeiro a agosto deste ano, o consumidor pagou R$ 20,8 bilhões a mais na conta de luz.
De acordo com a Aneel, a principal razão para o aumento na cobrança das contas de luz é a falta de chuvas no país. Com os reservatórios das hidrelétricas com níveis baixos, o governo aciona as usinas termelétricas. Esse tipo de energia, no entanto, é mais caro, obtido por meio da queima de combustíveis. Esse valor é repassado ao consumidor, que acaba pagando mais caro.
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Como andam os reservatórios?
A agência relata que o nível total dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que produzem 70% da capacidade de geração da energia do país, estava com apenas 23,7% da capacidade total.
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Confira como funciona a cobrança das bandeiras tarifárias na conta de luz?
- Verde – Sem cobrança adicional
- Amarela – Cobrança de R$ 2 a cada 100 kWh consumidos
- Vermelha nível I – Cobrança de R$ 3 a cada 100 kWh consumidos
- Vermelha nível II – Cobrança de R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos
Fonte: Yahoo!