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As buscas por sobreviventes do incêndio em Lahaina, no Havaí, concluíram o primeiro quarto da área afetada pelo desastre. Segundo as autoridades, 99 pessoas morreram.
Um banco de dados norte-americano, que leva em consideração avisos de “pessoas desaparecidas” postados em abrigos, bem como informações enviadas por entes queridos, mostrou que cerca de 1130 indivíduos ainda não foram localizados.
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De acordo com dados da Cruz Vermelha Norte-Americana, 2500 ligações sobre desaparecidos foram feitas ao órgão que afirmou ter resolvido 800 delas.
No Havaí, as causas exatas das chamas ainda são desconhecidas, mas o que se sabe é que o tempo excepcionalmente seco e fortes ventos na região ajudaram a alimentar o fogo e a deixar a vegetação da ilha de Mauí altamente inflamável.
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Esse já é o incêndio florestal mais mortal dos EUA nos últimos 100 anos. Ele afetou mais de 2.200 construções, 86% deles residenciais, causando danos estimados em US$ 5,5 bilhões (R$ 27,35 bilhões).
As autoridades alertaram que identificar as vítimas seria uma tarefa difícil, já que as chamas atingiram temperaturas superiores a 538°C.
Quase 2.000 unidades habitacionais, incluindo 400 quartos de hotel, 1.400 unidades do Airbnb e 160 casas particulares serão disponibilizadas, disse o governador do Havaí, Josh Green, na coletiva de imprensa.
Mais de 3.200 residentes do Havaí se registraram para receber assistência federal, e esse número deve aumentar, disse Jeremy Greenberg, diretor de operações de resposta da FEMA, a repórteres.
Fonte: Agências