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O governo colombiano está preocupado com o apoio da Rússia a sua vizinha Venezuela, que estaria movimentando tropas na fronteira. Após o ministro da defesa da Colômbia, acusar a Rússia de dar assistência técnica às tropas venezuelanas, o presidente Iván Duque afirmou nesta sexta-feira (4) que vai indagar a representação diplomática da Rússia. O governo russo nega qualquer interferência na região.
Sem papas na língua, o ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, acusou na quinta a Rússia e o Irã de estarem ajudando as tropas venezuelanas que avançariam em direção à sua fronteira
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Citando fontes de inteligência, Molano afirmou que o movimento de tropas foi registrado perto da província colombiana de Arauca, região marcada por combates sangrentos pelo controle do tráfico de drogas entre guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidentes das Farc.
Os conflitos se intensificaram no início de 2022, ao menos 66 pessoas foram mortas em janeiro e mais de 1.200 tiveram de deixar suas casas para fugir da onda de violência, conforme dados da Defensoria de Direitos Humanos. O governo de Duque acusa Nicolás Maduro de fornecer proteção aos grupos rebeldes, o que a Venezuela nega.
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Rússia rejeita acusações “sem provas”
A Rússia negou a acusação de Molano, que chamou de irresponsável. A embaixada russa em Bogotá expressou sua “perplexidade” com as acusações, sem qualquer prova, e lamentou que o governo colombiano tenha feito repetidas “tentativas de acusar a Federação Russa” de “suposta interferência nos assuntos internos da Colômbia”.
Fonte: Yahoo!
