A eleição foi no dia 8 de novembro. Nos Estados Unidos, ela não é direta, mas funciona através do Colégio Eleitoral, um processo complexo, que envolve delegados escolhidos pelos partidos em todos os estados.
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O candidato que venceu nas urnas em cada estado é representado no Colégio Eleitoral por uma chapa de delegados – o número de delegados estaduais é proporcional à população regional. Do total de 538 delegados eleitos, o candidato precisa do apoio de 270 para se eleger presidente.
Por isso, o candidato eleito não necessariamente será aquele que conseguir o maior número de votos populares em todo o país. Neste ano, a democrata Hillary Clinton teve mais votos nas urnas.
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As reuniões do Colégio Eleitoral ocorreram nesta segunda em todos os estados e no distrito de Columbia. Nelas, os 538 delegados depositaram seus votos oficiais para presidente e vice-presidente.
Os votos serão enviados para o Arquivo Nacional, onde serão registrados oficialmente. Na etapa seguinte, o Congresso americano vai ler as cédulas com os nomes oficiais no início de janeiro. Depois da contagem, Joe Biden, atual vice-presidente, anunciará o resultado.
Ataques cibernéticos
Os emails vazados revelaram detalhes de alguns dos discursos pagos de Hillary a Wall Street, desavenças dentro do partido e críticas internas sobre o uso que a candidata fez de um servidor de emails privado quando era secretária de Estado. As revelações provocaram reportagens constrangedoras e levaram algumas autoridades do partido a renunciar.
Trump e sua equipe rejeitam as alegações de inteligência sobre uma interferência russa, acusando os democratas e seus aliados de tentarem minar a legitimidade de sua vitória eleitoral. As autoridades russas têm negado as acusações de interferência no pleito.
Fonte: G1