18 abril, 2024

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COB vai gastar até R$ 18 milhões para enviar atletas para treinos na Europa até dezembro

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O presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Paulo Wanderley, afirmou nesta quarta-feira que a entidade vai investir até R$ 18 milhões para enviar atletas de ponta para treinamentos na Europa até dezembro, uma vez que o país ainda está com severas restrições por causa da pandemia do novo coronavírus.

Em uma live promovida pela FGV, Wanderley disse que os gastos só serão possíveis porque desde que assumiu a presidência do comitê, no fim de 2017, foi implementada uma política de contenção de gastos e havia verba contingenciada.

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Na terça-feira, o comitê havia divulgado a intenção de mandar atletas já classificados para as Olimpíadas de Tóquio para a Europa a um custo de R$ 15 milhões, mas deve haver uma variação para cima. A primeira turma sairá do país no começo de julho e deve fazer treinamentos em um centro na cidade de Rio Maior. A seleção brasileira de judô é uma das que serão contempladas nesta primeira leva.

– A operação na Europa terá um custo de R$ 15 milhões a R$ 18 milhões. O COB fez trabalho de controle, redução de custo e quadro pessoal que nos possibilitou uma economia contingenciada que está disponível para essa situação emergencial. E é uma situação emergencial e precisamos cobrir isso – comentou.

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A estratégia começou a ser gestada no final de abril para compensar as poucas condições de treinamentos dos atletas dentro do Brasil, ainda muito afetado pela pandemia e com restrições ainda em vigor.

Portugal impôs logo cedo um isolamento rígido para sua população e conseguiu conter o avanço da Covid-19. O país, que teve 32.700 casos e 1.424 mortes, faz divisa apenas com a Espanha e tem pouco mais de 10 milhões de habitantes.

– Nossos atletas sairão daqui do Brasil testados, e ao chegarem a Portugal vão fazer testes também. Sempre permanecerão em grupos pequenos. Esse é o primeiro movimento que nós fizemos. Além de Portugal, outros países também estão na ordem dos estudos – afirmou Wanderley.

Apesar de colocar em andamento o plano, o presidente do COB disse que não há como prever quando será possível liberar locais de treinamento no Brasil. O comitê, por exemplo, administra o Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

– Toda projeção é especulação. Ninguém tem autoridade nem conhecimento para saber como vai ser daqui para frente. Mas alguns países já estão avançados, e por isso já estamos tomando algumas decisões. Acredito que a poeira já esteja abaixando – concluiu.

Presidente do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), Mizael Conrado também afirmou que a entidade que comanda tem estudado estratégias para levar atletas para treinos em lugares no Brasil onde o avanço da Covid-19 está mais controlado. Ele citou, por exemplo, estados do sul onde não foram registrados aumentos de óbitos ou de casos.

– É o momento mais desafiador das nossas vidas. No ano passado, foram 355 eventos realizados no CT Paralímpico [em São Paulo]. Neste ano não teremos condição de realizar nem um terço disso. E também pensamos em enviar atletas para outras cidades onde o número de casos está mais contido – observou.

Fonte: G1

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