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Quando o Cine Privé atingiu o seu auge na Band, nos anos 2000, a emissora não tinha o concorrente de peso que se popularizou anos depois: os sites pornográficos. Na década passada, o mercado do erotismo era explorado com a oferta de filmes em videolocadoras e a venda de revistas com ensaios sensuais. Mesmo com esse tipo conteúdo agora disponível na palma da mão, a sessão erótica espera repetir o sucesso do passado.
A sessão de longas, que voltará a ser exibida em 24 de agosto, foi ao ar pela última vez em 2012. Naquele ano, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 40% dos domícilios no Brasil tinham acesso à internet. Cinco anos depois, data da pesquisa mais recente, o índice saltou para mais de 80%.
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O que isso tem a ver com o erotismo na TV? Segundo um levantamento divulgado pela Microsoft em junho deste ano, 50% dos adultos com acesso à internet consomem pornografia online ao redor do mundo.
Em outro estudo, da agência We Are Social e da plataforma Hootsuite, o Brasil aparece como o segundo país do mundo a passar mais tempo na rede, com média diária de nove horas e 29 minutos de uso da internet. Cerca de 150 milhões de brasileiros são usuários ativos da web.
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A quantidade de sites com a oferta de vídeos gratuitos de sexo é incalculável. O mais acessado no mundo é o Pornhub, que teve 33,5 bilhões de visitas em 2018, com 962 pesquisas por segundo. O endereço só tem menos cliques do que plataformas de busca, redes sociais e sites de compra. A página funciona como um YouTube erótico, com um acervo de mais 10 milhões de clipes de sexo ou sensuais.
Fonte: Notícias na TV