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Subiu para cinco o número de mortos após desabamento no Morro da Boa Esperança, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, na madrugada deste sábado. Segundo os bombeiros, são duas senhoras com mais de 60 anos e um homem de 37. Ainda não há informações se seria um adulto ou uma criança.
Uma pedra rolou morro abaixo do alto da comunidade e atingiu ao menos cinco casas. Uma bebê de 8 meses, Nicole Caetano, ainda não foi encontrada. Onze pessoas foram resgatadas com vida. Na noite de sexta-feira, os familiares comemoraram o aniversário do menino Arthur Caetano de Carvalho, de 3 anos. Ele estava dormindo, no momento que sua casa desabou. O caso dele é o mais grave, que sofreu um trauma no tórax. Arthur está internado no Hospital estadual Azevedo Lima, mas devido ao agravamento de seu quadro, ele poderá ser transferido para outra unidade.
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Homens do Corpo de Bombeiros com auxílio da Prefeitura ainda buscam mais vítimas sob os escombros.
Em entrevista ao RJ TV, o secretário estadual de Defesa Civil, Roberto Robadey, culpa a chuva pela tragédia e informa que não havia sirenes de alerta. Robadey afirma que aquela é uma área de risco, mas que não justificava a remoção das pessoas. A previsão para o término das buscas é de 48 horas e, segundo o secretário, é possível que existam outras vítimas fatais.
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Nicole Caetano, que ainda não foi encontrada, é neta de Rosemary Caetano, que ficou levemente ferida, foi resgatada e acompanha as ações de Bombeiros no local.
A mãe de Nicole, Renata Caetano, e seu outro filho, Arthur, de 3 anos, foram resgatados e estão hospitalizados. Chorando muito, a tia de Renata, Viviane Caetano contou que Arthur está em cirurgia:
– A casa deles foi derrubada. A Nicole está soterrada. Meu sobrinho de 3 anos está no hospital. E a mãe eu sei que quebrou a clavícula.
O presidente da associação de moradores, Claudio dos Santos, houve um deslizamento no Morro da Esperança em 2016, que atingiu sete casas e uma pizzaria. Em um primeiro momento, as vítimas teriam recebido aluguel social da Prefeitura, mas sem outras medidas, voltaram aos terrenos, que estavam interditados. Recentemente, a Prefeitura teria feito uma fiscalização na área. Mas não existia sistema de sirene no local.
– As pessoas voltaram pois não tinham onde ficar. Vão dormir embaixo da ponte?
Também ao RJ TV, o prefeito de Niterói Rodrigo Neves disse que a região não foi definida como prioritária no mapeamento de risco do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro e que, deste modo, não havia casas interdidatas.
“Não foi deslizamento de encosta, mas rachadura de um maciço de Área de Preservação Ambiental (APA), portanto não havia necessidade de contenção de encosta”, afirmou Neves.
O governador eleito do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, recebeu com pesar a notícia e se solidariza com familiares e amigos das vítimas.
Fonte: Extra