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Um novo estudo apresentado na Conferência Internacional da Memória aponta uma resposta “definitiva” para o que acontece no cérebro durante a sensação chamada déjà vu – quando temos a impressão de já ter vivido a mesma situação anteriormente.
A pesquisa, da Universidade de St. Andrews, aponta que o fenômeno ocorre como um alerta de prevenção quando alguma memória confusa é corrigida. Para comparar, seria como se o antivírus que instalamos nos computadores emitisse um alarme após encontrar algum vírus.
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Neste caso, o nosso antivírus faria verificações sobre o que vivemos e se temos alguma memória distorcida, com partes inverídicas, emitiria um déjà vu.
Um dos autores do trabalho, o pesquisador Akira O’Connor, acrescenta outro argumento para que o déjà vu seja um “alarme” de uma memória sendo corrigida: que pessoas mais velhas tem pouquíssimos déjà vus – mas cada vez mais confusões nas suas lembranças.
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O estudo
Os cientistas observaram um cérebro durante um déjà vu “artificial”, que foi projetado.
Eles mostravam uma série de palavras sobre um mesmo tema e faziam perguntas rápidas a fim de confundir a memória. Quando isso acontecia, o cérebro emitia um déjà vu.
O estudo mostrou, por meio de uma ressonância,que a região do lobo frontal, geralmente associado com a tomada de decisões, era o mais utilizado durante as respostas. Os cientistas acreditam que o lobo frontal trabalha como o antivírus.
Fonte: Yahoo!