24 abril, 2024

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Chuva de meteoros poderá ser vista na madrugada desta quinta-feira no céu da região de Bauru

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A chuva de meteoros Eta Aquáridas vai poder ser vista no céu da região de Bauru (SP) na madrugada desta quinta-feira (6). E para quem tiver dificuldades de observar o fenômeno a olho nu, também pode acompanhar o céu ao vivo por uma câmera de alta sensibilidade parceira do observatório da Unesp.

O professor de astronomia e responsável pelo observatório da universidade em Bauru, Rodolfo Langhi, explicou que a chuva de meteoros está acontecendo desde abril e segue até metade de maio. No entanto, o pico do evento será nesta madrugada.

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“Eles podem aparecer em qualquer lugar do céu, então a melhor posição é deitar no chão e ficar de olho na maior quantidade de céu que você conseguir ver, ficar olhando em todas as direções em todo o instante, porque eles são imprevisíveis”, explica o professor.

“Não é tão fácil de ver, mas não é impossível. O ideal é você ficar o mais afastado possível das luzes da cidade. Dentro da cidade você só vai conseguir enxergar os meteoros mais brilhantes.”

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Segundo Langhi, os moradores precisam ficar atentos ao fenômeno depois da meia-noite e, no caso desta chuva de meteoros, principalmente por volta das 4h. Ele também disse, porém, que a lua e o tempo nublado podem atrapalhar a visibilidade.

“Quem não quiser ficar lá fora no frio, pode ver a chuva de meteoros ao vivo pelo link. A câmera fica em um sítio, onde o céu é melhor, na cidade de Jacarezinho (PR). Ela pega o céu inteirinho, em 360 graus, e os vídeos ainda ficam gravados”, conta Rodolfo.

A câmera faz parte do Projeto Ícaro, que é mantido pelos radioamadores Luciano Diniz e Demilson Quintão, de Bauru e Ourinhos, em parceria com o observatório da Unesp.

O que é a chuva de meteoros?

O professor Rodolfo Langhi explicou que a chuva de meteoros acontece quando o Planeta Terra atravessa um amontoado de partículas de poeira deixadas para trás por um astro como um cometa ou um asteroide.

Segundo Langhi, a chuva desta quinta-feira (6) foi originada pelo Cometa Halley, que tem uma órbita bastante alongada em volta da Terra, por onde passa a cada 76 anos e deixa os detritos.

“Cada vez que ele faz isso, ele vai deixando para trás um monte de detritos, um monte de ‘halleyzinhos’, porque todo cometa, à medida que se aproxima do sol, vai esquentando. Aí como esquenta, ele vai liberando gases e pedacinhos de rocha”, afirma Langhi.

Para explicar o fenômeno, que é enxergado na forma de traços brilhantes no céu, o professor também comparou a chuva de meteoros com um enxame de abelhas.

“É como se fosse um enxame de abelhas na rodovia. Você está dirigindo seu carro e atravessa o enxame de abelhas. É exatamente essa analogia: o planeta terra trombando com um monte de pedacinhos do cometa Halley.”

Fonte: G1 – Foto: Arquivo pessoal/Nivardo Melo

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