22 de outubro, 2024

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Choque entre tropas da Otan e da Rússia levará a ‘catástrofe global’, diz Putin

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Um eventual confronto direto entre tropas da Rússia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ocasionará uma “catástrofe global”, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (14), durante uma rara entrevista à imprensa em uma viagem ao Cazaquistão.

A possibilidade de um choque entre as forças de Moscou e da Otan, a aliança militar do Ocidente, voltou a ser cogitada após uma escalada dos conflitos na guerra na Ucrânia no último mês.

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Em reação a novos movimentos de Vladimir Putin, que convocou reservistas e anexou ilegalmente 10% do território ucraniano, a Ucrânia entregou à Otan uma candidatura de emergência para entrar no bloco.

A Otan prevê revidar ataques a qualquer país membro da aliança, o que, na prática, significaria o choque direto com as forças russas.

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Vladimir Putin, que em setembro foi às TVs do país para recrutar cerca de 300 mil reservistas para lutar na Ucrânia, também garantiu que não fará mais convocações – o anúncio gerou uma fuga em massa de jovens russos do país.

Ele disse que 222.000 russos foram convocados e, desses, 16.000 estão já no front. E admitiu não ter soldados suficientes para atuar na linha de frente de batalha na Ucrânia.

“A linha de frente tem 1.100 km de extensão, então é quase impossível mantê-la exclusivamente com tropas formadas por militares contratados”, argumentou o presidente russo.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante uma viagem ao Cazaquistão, em 14 de outubro de 2022. (Foto: Reprodução)

No novo pronunciamento, Putin reconheceu ainda que o cenário atual da guerra na Ucrânia não é o ideal – segundo serviços de inteligência do Reino Unido e dos Estados Unidos, tropas russas estão enfraquecidas e perdendo terreno.

O presidente russo afirmou não se arrepender de ter invadido o país vizinho, em 24 de fevereiro.

“Não é legal o que está acontecendo agora, mas [se a Rússia não tivesse iniciado sua ofensiva na Ucrânia] estaríamos na mesma situação um pouco mais tarde, só que as condições teriam sido piores para nós. Então, estamos fazendo tudo certo”, assegurou.

Após ordenar duras ofensivas esta semana em Kiev e outras cidades estratégicas da Ucrânia, Putin anunciou que não prevê novos bombardeios em massa “por enquanto”.

“No imediato, não são necessários novos ataques massivos. Atualmente existem outros objetivos. Por enquanto. Veremos depois”, declarou ao final de uma cúpula regional.

Fonte: Yahoo!

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