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Elemento básico das Olimpíadas de Inverno, a neve foi uma “questão” para a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022. Isso porque, apesar das temperaturas extremas, como as registradas nesta quinta-feira (-21º), não há quantidade suficiente para compor as pistas de esqui.
Se não há neve natural, cria-se então opções artificiais. 100 geradores e 300 canhões com tecnologia europeia transformam água em flocos e se encarregam da missão. O que mais impressiona, no entanto, é a quantidade de água utilizada neste processo: 222 milhões de litros – o suficiente para encher 85 piscinas olímpicas.
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A alternativa, no entanto, causa bastante polêmica, já que vai contra o discurso chinês de produzir uma edição sustentável de Jogos Olímpicos. Apesar do reaproveitamento de cinco estádios construídos para as Olimpíadas de Verão de Pequim 2008 e da redução de carbono, economizar água não foi prioridade para a China.
E é importante destacar que Pequim sofre com racionamento de água. A capital chinesa tem apenas 185 metros cúbicos de água per capita por ano para 21 milhões de habitantes, menos de um quinto do que é necessário de acordo com os parâmetros da ONU.
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Primeira brasileira a competir nos Jogos de Pequim 2022, Sabrina Cass falou sobre as condições da pista artificial do esqui estilo livre moguls, localizada em Zhangjiakou, região que fica a quase 200 quilômetros da capital chinesa.
– Não é tão ruim não. Tipo, tá meio duro, mas eu nasci esquiando em Vermont e lá tem muitas pedras de gelo o tempo todo então eu estou meio acostumada com os percursos já assim – explicou Sabrina.
Além da atleta do moguls, outros quatro brasileiros também disputarão os Jogos em modalidades da neve. Manex Silva, Duda Ribeira e Jaqueline Mourão estarão nas provas do esqui cross country. Enquanto Michel Macedo participará do esqui alpino.
Fonte: G1