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A capital da China e uma grande parte do norte do país foram envolvidos nesta segunda-feira (15) pela pior tempestade de areia em uma década, que forçou o cancelamento de centenas de voos.
Arranha-céus no centro de Pequim ficaram praticamente escondidos em meio à poeira e à areia, e mais de 400 voos saindo dos dois principais aeroportos da cidade foram cancelados em razão dos ventos fortes e da baixa visibilidade.
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O Centro Meteorológico Nacional disse que a tempestade se desenvolveu no deserto de Gobi, na região da Mongólia Interior, e que é a mais intensa em dez anos, além de ocupar a maior área.
O órgão prevê que a areia e a poeira devem afetar 12 províncias, da região de Xinjiang, no extremo noroeste, Heilongjiang, no extremo nordeste, e chegar até a cidade portuária Tianjin, perto de Pequim, na costa oriental do país.
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Essas tempestades de areia costumavam ocorrer regularmente na primavera, quando a areia dos desertos ocidentais sopra para o leste, afetando até no norte do Japão.
O plantio maciço de árvores e arbustos reduziu os efeitos em outras partes da China nos últimos anos, mas a expansão das cidades e de indústrias, junto com a mineração a céu aberto e a pecuária, colocam uma pressão constante sobre o meio ambiente em toda o país.
Com uma mistura de deserto e estepe relvada, a Mongólia Interior é particularmente propensa a climas extremos resultantes da exploração de recursos.
Poluição em Pequim
Ainda não está claro se a poluição também contribuiu para o fenômeno em Pequim, que sofre com um recente declínio geral na qualidade do ar.
O Partido Comunista chinês prometeu reduzir as emissões de carbono em 18% nos próximos cinco anos e tenta há anos melhorar a qualidade do ar na capital e em outras grandes cidades.
Mas ambientalistas dizem que a China precisa fazer mais para reduzir a dependência do carvão, que a transformou no maior emissor mundial de gases causadores das mudanças climáticas.
Fonte: Yahoo!