24 de novembro, 2024

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China: governo rastreia celulares para perseguir manifestantes contra Covid Zero

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“Prefiro não falar com você por telefone, nem por aplicativo de mensagens criptografadas”, explicou Mianhua, pseudônimo adotado por uma mulher que se dispôs a falar com o jornalista da RFI. O encontro foi marcado perto de um parque no sul da capital.

Depois de 20 minutos de espera no frio, ela surge de bicicleta, com o sorriso aberto e óculos vintage. A conversa aconteceu perto de um pequeno canal cercado de árvores, onde há poucas chances de ter câmeras de vigilância.

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Mianhua, 35 anos, moradora de Pequim, participou de um protesto na noite de domingo (27) para exigir o fim das restrições sanitárias. É a primeira vez em mais de três décadas que a população vai às ruas da capital, principalmente mulheres, muito afetadas por três anos de política de Covid Zero.

Manifestante é imobilizado por policiais durante protesto em Xangai, na China (Foto: Reprodução)

Foi também a primeira vez que policiais fardados, visivelmente sem diretivas, às vezes parecendo desnorteados, tentaram parar e cercar os manifestantes. O trabalho de repressão começou nas horas seguintes.

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Na madrugada de segunda-feira, a mãe de Minhua recebeu a visita das autoridades para saber se sua filha havia participado do cortejo. “A polícia não me encontrou, então eles foram à casa da minha mãe às duas da manhã”, explicou a manifestante. “Eles perguntaram onde eu estava. Para que não a assediassem ainda mais, dei meu endereço e fui convocada. Eles sabiam de todos os meus movimentos; a que horas eu saí de casa no domingo, por quais ruas andei, e me forçaram a admitir que estava no protesto.”

Fonte: Yahoo!

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