11 de janeiro, 2025

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China avalia possibilidade de ‘intervir’ para dissuadir mulheres de abortar

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A China pretende aumentar a taxa de natalidade reduzindo o número de abortos. De qualquer forma, é o que sugere o planejamento familiar chinês, que afirma querer “intervir” junto a mulheres e adolescentes “solteiras”, para convencê-las a não fazer o aborto.

Ainda não está claro como a agência de planejamento familiar pretende “intervir”, mas no momento não se trata de proibir o aborto na China.

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De acordo com o plano divulgado no final de janeiro, o objetivo é “melhorar a saúde reprodutiva” e reduzir a gravidez indesejada por meio de campanhas de educação e propaganda destinadas a incentivar o povo chinês a ter mais filhos.

Nove milhões de abortos

Porque nos últimos anos, os sismógrafos demográficos entraram em pânico, com enorme queda na taxa de natalidade na China. 10,4 nascimentos foram registrados por 1.000 habitantes no ano passado, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas. Este é o menor número de bebês desde a chegada do Partido Comunista à liderança do país.

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De acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde, a China registrou quase 11 milhões de nascimentos no ano passado e quase 9 milhões de interrupções voluntárias da gravidez, incluindo 4 milhões, ou seja, cerca de 40%, entre meninas adolescentes. É este público de jovens “solteiras”, como dizem os meios de comunicação oficiais, que é o alvo da “intervenção”.

Os programas se concentrarão em “valores familiares tradicionais”, fortalecendo as aulas de educação sexual que muitas vezes faltam na China, para que “os homens respeitem e compreendam as mulheres”, diz uma acadêmica feminista da Universidade de Xangai citada pelo South China Morning Post.

Fonte: Yahoo!

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