19 de outubro, 2024

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Chefe do Grupo Wagner é ‘criminoso de guerra’, diz procurador-geral dos EUA

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O procurador-geral e secretário de Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland, classificou, nesta quarta-feira (1º), como criminoso de guerra, Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar Wagner, que participa da invasão russa da Ucrânia.

Em uma audiência no Senado, Garland disse que o Departamento de Justiça está ajudando a Ucrânia a investigar os crimes de guerra supostamente cometidos desde a invasão lançada por Moscou em 24 de fevereiro de 2022, inclusive os que teriam sido cometidos pelos mercenários do grupo armado privado Wagner.

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“O senhor Prigozhin, que dirige isto [o Grupo Wagner], é, na minha opinião, um criminoso de guerra”, afirmou o procurador-geral na audiência.

“Talvez seja inapropriado dizer isso como juiz antes de obter todas as provas. Mas acredito que temos provas mais que suficientes neste momento para ver isso assim”, frisou.

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“Esse grupo, que é responsável por ataques contra os ucranianos no Donbass [região do leste da Ucrânia], inclusive ao trazer prisioneiros do sistema penitenciário russo, é simplesmente inimaginável o que eles estão fazendo”, acrescentou.

Esta semana, o procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, também disse que Kiev estava investigando Prigozhin por crimes de guerra, e Garland informou que os Estados Unidos estão ajudando a Ucrânia em suas investigações.

Prigozhin é um aliado próximo e de longa data do presidente russo, Vladimir Putin. O Grupo Wagner vem exercendo um papel-chave na invasão da Ucrânia, apesar de operar de forma majoritariamente independente das forças armadas russas.

Em janeiro, os Estados Unidos designaram formalmente o Grupo Wagner como uma organização criminosa transnacional, colocando-a na mesma lista em que estão grupos mafiosos italianos e o crime organizado japonês e russo.

Essa designação permite que o governo americano aplique sanções mais amplas à rede global do grupo, que está em plena expansão, com operações envolvendo o uso de mercenários e outros negócios no continente africano.

Mesmo assim, alguns legisladores dos EUA estão pressionando o governo de Joe Biden para incluir o Grupo Wagner na lista de “organizações terroristas”.

Em 2018, Prigozhin foi acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de interferir nas eleições americanas utilizando a Agência de Investigação de Internet, um grupo privado em São Petersburgo que também pertence ao oligarca.

Fonte: Yahoo!

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