23 de dezembro, 2024

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Cerca de 200 galos usados em rinhas são apreendidos em operação que investiga maus-tratos

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Cerca de 200 galos foram apreendidos em uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (29) no Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo contra suspeitos de maus-tratos.

De acordo com a Polícia Civil, os animais eram criados desde o nascimento sendo treinados para participar das rinhas.

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Muitos dos animais apreendidos estavam machucados, sem alimentação, em locais pequenos e escuros.

Doze pessoas foram presas ao longo da operação. Um deles, preso em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, é apontado pelas investigações como o líder da quadrilha.

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De acordo com o delegado Matheus Laiola, os suspeitos vão responder por maus-tratos, associação criminosa e promoção de jogo de azar. “Essas rinhas são movimentadas mediante apostas, e elas podem pegar até seis anos de prisão”, afirmou.

Polícia fez operação em três estados contra suspeitos de organizar rinhas de galo — Foto: Divulgação/PCPR
Polícia fez operação em três estados contra suspeitos de organizar rinhas de galo (Fotos: Divulgação/PCPR)

Quatro alvos de mandados de prisão não foram presos.

Também foram apreendidos medicamentos aplicados nos animais e armas. Durante o cumprimento dos mandados, os policiais encontraram certificados que eram entregues pelos investigados aos participantes das rinhas.

Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de busca. Os policiais encontraram animais em situação de maus-tratos em Campo Magro e Ivaiporã, no Paraná, em Piraju, no interior de São Paulo, e em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina.

Segundo o delegado, eles eram transportados por várias cidades para participar das rinhas.

“Eles viajavam com bicos amarrados e eram obrigados a ingerir anabolizantes em uma rotina torturante”, afirmou Laiola.

Resgate

Os animais foram encontrados fechados em gaiolas. Segundo as investigações, parte dos animais eram vendidos para participantes de rinhas.

Os galos encontrados serão destinados para uma ONG de Campo Largo.

“A gente tá arrumando um local para colocar, porque a gente não pode, num primeiro momento ficar juntos, a gente tem que ir adaptando e que eles se acostumem que eles não foram criados para brigar”, afirmou a voluntária Mariane Mazzon.

De acordo com a polícia, as investigações começaram após a Polícia Militar Ambiental encontrar uma rinha que estava ocorrendo em Piraí do Sul, nos Campos Gerais do Paraná.

Na oportunidade, 69 galos foram apreendidos e 15 pessoas foram autuadas.

Fonte: G1

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