03 maio, 2024
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O Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) anunciou, no início da noite desta sexta-feira (22), que suspendeu suas atividades por tempo indeterminado. A medida foi tomada após uma decisão judicial que determinou a imediata proibição de lançamentos e voos sobre áreas urbanas de Boituva, cidade no interior de São Paulo onde fica o CNP.
Apesar da proibição judicial ser somente sobre saltos no trecho urbano no município, o CNP informou que suspendeu todas as atividades, “tendo em vista a necessidade de complexa readequação da operação de paraquedismo com as aeronaves, pilotos, escolas, RTAs e instrutores”.
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A suspensão ocorre três dias após a morte de Andrius Jamaico Pantaleão, um aluno de paraquedismo que caiu sobre o telhado de uma casa em Boituva na terça-feira (19).
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Civil, que fez a representação judicial pedindo a proibição de lançamentos e voos nos centros urbanos. Segundo o delegado Emerson Jesus Martins, a medida é imprescindível para evitar novas mortes na cidade.
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Imagens gravadas pela câmera que estava acoplada ao instrutor de saltos de Andrius mostram que o aluno saltou sobre uma área residencial.
Conforme o TJ, a decisão foi tomada “para que se evite que pessoas, coisas, objetos e aviões caiam, literalmente, sobre a cabeça e residência dos munícipes, protegendo-se, dessa forma, a salubridade dos cidadãos boituvenses, ofertando-se mais segurança a todos”. A multa em caso de descumprimento da medida é de R$ 50 mil por dia.
Além disso, o TJ também determinou a suspensão das atividades da WOW Paraquedismo, escola da qual Andrius fazia parte, até a elaboração de um laudo pericial sobre as causas do acidente.
Fonte: G1
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