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O Santuário de Nossa Senhora de Lourdes celebra, no início de setembro, seu primeiro centenário de fundação. As festividades ocorrerão entre os dias 5 e 8, com extensa programação religiosa e festiva. Mais do que uma imponente arquitetura no Centro de Botucatu, a igreja é também importante na história da presença da Igreja Católica.
A trajetória do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes está ligada à chegada dos frades capuchinhos a Botucatu, trazidos em 1.909 pelo bispo Dom Lúcio Antunes de Souza, quando ocorreu a reestruturação da diocese. À Ordem Franciscana foi atribuída a administração da primeira Igreja de São Benedito (no Largo da Praça do Paratodos), que anteriormente fora a matriz católica. Ficaram na administração da basílica até 1918, quando da concepção de um novo espaço.
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Muitos dos frades capuchinhos são lembrados com respeito e carinho pelos fiéis, como o frei Afonso Maria Lorenzon (1923- 2009), que apostolou em Botucatu durante 26 anos (1952-1956, 1981-1993 e de 1999 a 2009) e foi durante doze anos o guardião do Santuário. É lembrado por estar na orientação espiritual e
Lourdes) realizou parte de suas pesquisas, visitando locais que hoje são pontos turísticos, como as Três Pedras e o Gigante Adormecido. Morreu em 1968, tendo recebido o título de “Cidadão Botucatuense”, conferido no ano anterior. Empresta seu nome ao Conjunto Residencial Frei Fidelis, nas proximidades da Rodovia João Hypólito Martins, a Castelinho.
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Hoje o Santuário de Lourdes é coordenado pelo frei Ismael Martignagno, 80 anos, e abriga quatro frades capuchinhos que atuam diretamente em projetos e missões junto à comunidade, atendimento diário em orientação espiritual, além dos ritos sacerdotais.
Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral