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A CBF e os clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro decidiram nesta quinta-feira que cada time precisa ter no mínimo 13 atletas saudáveis – ou com testes negativos para Covid-19 – para poder entrar em campo. Até hoje esse limite não existia, portanto não havia padrão para decidir quando um jogo teria que ser adiado.
É o caso de Flamengo x Palmeiras, a ser disputado no próximo domingo. O Rubro-Negro teve um surto, com 16 jogadores infectados, e pediu a suspensão da partida. O Palmeiras se declarou contrário ao adiamento. O Flamengo então acionou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que deu 24 horas para a CBF se pronunciar.
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O número de 13 jogadores – com pelo menos um goleiro – é o mesmo que a Uefa adota para garantir que um time entre em campo em suas competições.
Na mesma reunião, a CBF propôs o aumento no número de jogadores que cada clube pode inscrever na competição, dos atuais 40 para 50. Os times aprovaram a mudança, que ainda depende de uma adequação no regulamento para passar a valer.
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A reunião foi convocada para discutir a volta de público aos estádios. O encontro, realizado de maneira virtual, terminou com troca de insultos entre os presidentes da CBF, Rogério Caboclo, e da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes.
A briga se deu por causa de posições diferentes de ambos. Lopes, como o Flamengo, defendia a volta imediata do público aos jogos – amparado numa decisão do governo do Estado do Rio de Janeiro. Caboclo havia ponderado que a maioria dos clubes defendia a presença de torcida só quando todos pudessem abrir seus portões. A discussão esquentou a ponto de se tornar um bate-boca. E a gritaria levou ao encerramento da sessão.
A CBF emitiu uma nota oficial sobre a reunião. Confira a íntegra abaixo:
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que, em reunião por videoconferência com os clubes da Série A do Brasileirão e as respectivas Federações Estaduais, realizada nesta quinta-feira, 24, para discussão do retorno do público aos estádios, a grande maioria dos participantes se manifestou favorável ao retorno do público em data e quantidade a serem definidas, desde que de forma isonômica e com permissão das autoridades dos Estados e Municípios correspondentes. O tema voltará a ser debatido em reunião futura.
No mesmo encontro, a CBF explicou o critério utilizado para adiamento de jogos do Campeonato Brasileiro. A entidade compartilhou com os clubes que vem adotando premissas objetivas para análise dos pedidos de adiamento, levando em consideração: a quantidade de atletas inscritos pelos clubes, de atletas infectados, o número de jogadores disponíveis e o limite máximo de inscrições para cada competição, nos termos dos respectivos regulamentos.
Em linha com a jurisprudência que vem sendo construída pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) sobre o tema, a CBF estabeleceu, com anuência da grande maioria dos clubes, o mínimo de 13 atletas não infectados para que a partida seja realizada. Na ocasião, tendo sido apresentada a possibilidade de aumento do limite de inscrições para o Campeonato Brasileiro da Série A de 40 para 50 atletas, os clubes se manifestaram favoravelmente”.
Fonte: G1