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Há 50 anos era inaugurada uma das principais rodovias do estado, a Castello Branco, que liga a capital ao Centro-Oeste Paulista. A rodovia foi a primeira autoestrada do país com várias faixas de rodagem, além de canteiro central largo.
Inaugurada na década de 1960, a Castello Branco foi a primeira a receber praças de pedágios, principalmente para escoar a produção agrícola e industrial do interior paulista. A rodovia foi projetada para receber 40 mil veículos por dia, mas atualmente recebe mais de 260 mil.
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A obra foi manchete nos jornais da época e mexeu com a imaginação do povo do interior. O objetivo da construção era de reduzir o tempo das viagens, em uma rodovia com seis pistas, de curvas suaves.
O historiador e jornalista Sérgio Coelho, de Sorocaba (SP), participou da cobertura de inauguração da via. “Foi uma obra surpreendente. Surpreendente para nós, urbanos, que nunca tínhamos visto uma obra dessa. Levávamos duas horas daqui para São Paulo e passou para pouco mais de uma hora”, conta.
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Na época, o asfalto recém-implantado brilhava entre as propriedades rurais da região. As plantações e as matas ainda estão no local, mas durante meio século, a Rodovia Castello Branco ganhou outros atrativos.
Às margens da rodovia, o motorista encontra diversas opções além dos postos de combustíveis, como lazer, restaurantes finos e shopping’s. “Sempre dá para aproveitar. É boa, tem bastante restaurante, lugar para dormir, bastante atrações”, disse o motorista, Adair Romeu.
O caminho até a capital ganha cores com o maior grafite do mundo, do artista Eduardo Kobra, o maior da América Latina. Mas para rodar pela via é preciso pagar um preço, já que ao total são oito praças de pedágio.
“A Castello Branco é uma via muito bem cuidada. Para nós é bom não só pela distribuição dos produtos, mas para os funcionários, porque o acesso é fácil, para os nossos fornecedores, que vêm para cá em reuniões”, comenta o vice-presidente de operações de uma fábrica, Marco Aurélio Lauria.
Fonte: G1