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O casal preso suspeito de envolvimento na morte da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi indiciado por homicídio doloso. A informação foi confirmada pela Polícia Civil neste sábado (30).
Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes foram presos temporariamente por 30 dias na manhã de sexta-feira (29).
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Além do casal, Júlio Cesar Lima Ergesse também está preso temporariamente. Júlio foi preso dia 15 de junho suspeito de matar Vitória. Ele também foi indiciado por homicídio doloso.
Segundo o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Acácio Leite, os suspeitos estão formalmente indiciados. “Hoje os três indivíduos, o Júlio, o Bruno e a Mayara, fazem parte do inquérito policial. Eles foram indiciados como autores do crime. Estamos juntando outros laudos e documento para concluir esse inquérito policial para apresentar à Justiça, que já pediu a prisão temporária. E que decrete a prisão preventiva, que deve perdurar até a instrução do processo”, diz Leite.
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O casal foi preso na manhã de sexta-feira (29) na casa deles no bairro Três Lagoinhas, em Mairinque (SP). O servente de pedreiro está preso desde 15 de junho. Os três foram indiciados por homicídio doloso.
DNA da menina
Um dos laudos técnicos pedido pela polícia indicou DNA da garota embaixo da unha do servente de pedreiro. A polícia espera a conclusão de novos laudos para avançar na investigação.
O advogado de defesa do casal Bruno e Mayara, Jairo Coneglian, informou neste sábado que chegou a protocolar um pedido para revogação da prisão de seus clientes.
Coneglian completou que vai entrar na Justiça, na próxima semana, com um pedido de reconsideração da prisão do casal. Segundo o advogado, com o resultado do DNA envolvendo Júlio, ele diz que isenta seus clientes do crime.
“No laudo do Júlio [suspeito que está preso] apareceu resquícios da pele da menina, então a história mudou. Não há indícios contra o casal” diz o advogado do casal.
A polícia pediu a prisão do casal depois que cães farejadores apontaram que Bruno esteve no local onde Vitória Gabrielly foi encontrada morta.
A prisão de Mayara foi pedida já que os depoimentos deles são contraditórios e os dois foram citados por Júlio Cesar de estarem com a menina no dia que ela desapareceu.
Júlio Cesar não tem advogado. O servente de pedreiro deu seis versões diferentes durante depoimentos à polícia.
Segundo o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Acácio Leite, o laudo sobre o DNA da menina embaixo das unhas de Júlio Cesar Lima Ergesse não deixou dúvida de que ele participou do crime.
“Esse laudo mostrou a presença de material genético da vítima nas mãos do suspeito, o que nos traz a certeza de que houve embate físico entre os dois”, diz o delegado.
Ainda conforme Leite, houve participação efetiva de Júlio no assassinato. “Ele teve contato com ela. Houve uma reação por parte dela, que a gente acha que houve, ele foi parte dessa reação.”
Fonte: G1