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Os pais de Madeleine McCann, Kate e Gerry, podem ser informados dentro de alguns dias como sua filha morreu. Segundo o jornal britânico “The Sun”, uma reunião está marcada “para os próximos dias” entre o advogado do casal inglês, o português Rogério Alves, e os responsáveis das várias forças policiais que estão a acompanhar o caso.
Conforme o diário, as autoridades alemãs partilharam com a polícia portuguesa informações “significativas” e “muito importantes” e admitiram ter “uma única evidência que prova a 100% de que Madeleine está morta”. Contudo, até agora, até agora se recusaram contar aos pais da menina, desaparecida na Praia da Luz, no Algarve, litoral de Portugal, no dia 3 de maio de 2007.
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Em entrevista ao jornal britânico, o advogado dos McCann disse que manter os pais de Maddie “no escuro, após 13 anos, é um tormento cruel e desumano”. Rogério Alves adiantou ainda que vai reunir-se com a Polícia Judiciária esta semana para saber se os inspetores portugueses estão a planear investigar “ativamente” novamente o caso e que, se não for informado, entretanto, das evidências da morte da menina que a polícia alemã garante ter, vai exigir respostas nessa altura.
“Quero saber o que está a ser feito. Pretendo obter respostas já esta semana. Em termos de investigação e de justiça, a semana passada foi uma semana perdida”, disparou o advogado.
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O defensor da família McCann aproveitou ainda para criticar a alegada descoordenação entre as polícias dos vários países no caso do desaparecimento de Maddie.
“A guerra entre as forças policias é estúpida. Parece que estão a competir uns com os outros. Os pais de Madeleine não querem saber qual a polícia que está a trabalhar melhor. Eles não querem saber desta guerra de palavras”, garantiu.
Suspeito deu aviso
O principal suspeito no sequestro da menina Madeleine mostrou sua minivan apenas alguns meses antes de ela desaparecer, e se gabou de que “poderia transportar crianças” no veículo. O alemão Christian Brueckner teria feito o comentário ao pai de uma amiga, que morava na vila portuguesa de Foral, a cerca de 64 km da Praia da Luz, em Portugal, no resort de onde a criança desapareceu.
Em entrevista ao jornal britânico “Daily Mail”, o homem — que pediu para ser chamado apenas de Dieter F — estava visitando sua filha, a assistente social Nicole, quando Brueckner chegou com um grande Winnebago de cor creme, com placas de Hanover. Brueckner pediu para encher a van com água e recarregar a bateria, como havia feito várias vezes antes, e aproveitou a oportunidade para mostrar Dieter lá dentro.
“Ao olhar para dentro, perguntei a ele: “Herr Brueckner, o que você faz em Portugal? Qual é o seu trabalho?” Ele me disse: “Eu trabalho, ganho dinheiro, porque tenho um negócio especial. Eu transportei grama (cannabis – maconha) na minha van”. Fiquei surpreso, não acreditei exatamente”, disse ao jornal.
O idoso, de 65 anos, explicou que acreditou se tratar de uma brincadeira do suspeito. Ex-motorista de ambulância, ele disse que o agressor sexual, de 43 anos, acrescentou assustadoramente: “Ninguém pode encontrá-los, ninguém pode pegá-lo”.
“Eu pensei que ele estava brincando na época. Ele disse: “Na minha van, posso pegar 50 kg de grama, ninguém pode vê-lo. Eu posso transportar crianças, crianças, neste espaço. Drogas e crianças, posso transportá-los nesta van, é um espaço seguro, ninguém pode encontrá-los. Ninguém pode me pegar”, contou ao diário.
Fonte: Extra