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Os pais de Ellen Greenberg, uma professora da Filadélfia (EUA) cuja morte em 2011 foi considerada suicídio depois que ela foi encontrada com 20 facadas e coberta de hematomas, compareceram ao tribunal na semana passada, onde um juiz disse a eles que a declaração de “suicídio” para encerrar o caso era “intrigante”.
Ellen foi encontrada na cozinha da sua casa com os múltiplos ferimentos e uma faca no peito com uma salada de frutas pela metade no balcão durante uma nevasca em 6 de janeiro de 2011.
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Seus pais, Dr. Josh e Sandee Greenberg, estão envolvidos em batalhas legais com o governo desde a morte da filha, lutando contra a determinação de que foi um suicídio, mas um homicídio.
O processo acusa autoridades locais e o serviço médico-legal de encobrir a morte de sua filha e participar de uma “conspiração oculta com o propósito de disfarçar o homicídio de Ellen como suicídio”, de acordo com documentos legais, citados pelo “NY Post”.
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“Sinto que a estamos defendendo”, disse Sandee Greenberg, a mãe de Ellen, em uma declaração à Fox News Digital após a audiência. “Estamos chegando mais perto da justiça para Ellen. Estamos muito determinados e não desistiremos”, completou.
Na época de sua morte, Ellen, que tinha 27 anos, mostrava-se empolgada com o casamento com Sam Goldberg, que disse que voltou para casa de uma academia, arrombou a porta e encontrou o corpo de sua noiva em seu apartamento compartilhado em Manayunk, um bairro tranquilo na Filadélfia.
Um patologista forense da cidade à época, Marlon Osbourne, inicialmente considerou a morte de Greenberg como homicídio, de acordo com documentos judiciais. Então ele mudou de ideia após se encontrar com a polícia a portas fechadas e oficialmente considerou suicídio.
Especialistas contratados pelos Greenberg apontaram inconsistências: uma faca achada no apartamento estava virada, possivelmente sugerindo que ela havia se envolvido em uma luta, e um corte na parte de trás de sua cabeça pode tê-la deixado inconsciente e incapaz de se defender. Além disso, evidências mostraram que pelo menos duas das 20 facadas foram infligidas depois que o coração da professora já havia parado de bater.
“Ellen se esfaquear 20 vezes antes de morrer é ridículo”, disse Joshua Greenberg, o pai da jovem professora.
Fonte: Extra