08 de dezembro, 2025

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Caso Ana Júlia: Após receber alta há mais de 1 ano, criança recebe equipamentos e deixa hospital em Botucatu

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Com alta há mais de um ano e três meses, uma garota de 6 anos que estava internada no Hospital das Clínicas, em Botucatu, enfim pôde voltar para sua casa.

Ana Júlia Pereira não podia deixar o HC porque sua família aguardava os equipamentos de cuidados médicos domésticos (homecare) conquistados na Justiça.

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Segundo a promotora de vendas Evelen Regina Pereira, mãe da criança, Ana Júlia chegou à sua casa na última quinta-feira (21), o que permitiu que ela passasse o Natal em família.

Ela ficou internada depois de sofrer quatro paradas cardiorrespiratórias – o que provocou uma lesão no cérebro. Apesar da situação, ela poderia voltar para casa desde que tivesse todo o suporte médico necessário.

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O problema era o alto preço dos equipamentos. A família entrou com liminar e pediu para a Justiça a aparelhagem.

Mesmo com a decisão favorável, a Secretaria Estadual de Saúde ainda não havia conseguido atender completamente a liminar.

Ainda segundo a mãe, o governo entregou o respirador Bipap, o no-break, o aspirador, o oxigênio e as sessões de fisioterapia. A cama e o colchão foram doados por meio de uma campanha. O monitor do oxigênio foi comprado com dinheiro de uma rifa.

A mãe conta que já havia decorado o quarto e conseguiu colocar em prática seus planos de incluir Ana Júlia no cotidiano da família. Como a garota consegue ficar algum tempo, cerca de quatro horas, longe dos aparelhos, ela conseguiu ir ao supermercado com a mãe.

O caso

A liminar que obrigou o Estado a fornecer os equipamentos foi concedida em janeiro deste ano pelo juiz da Terceira Vara de Botucatu. Em abril, contudo, o Estado pediu um relatório atualizado com as condições clínicas da paciente.

O advogado da família, Mario China, enviou os documentos e criticou a demora e os pedidos de informação.

“Eles querem confundir o juízo dizendo que o pedido foi aumentado, que no início nós pedimos um certo equipamento e depois aumentou o número de equipamentos quando na verdade o que a gente busca é o tratamento da menina. Não interessa a quantidade de meios e remédios”, disse o advogado.

O advogado entrou ainda com um pedido de multa pelo descumprimento da liminar, mas o pedido não chegou a ser apreciado pela Justiça por conta do recesso de fim de ano.

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