24 abril, 2024

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Caso Adevaldo: Polícia diz que empresário foi rendido por assassinos durante carona

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A Polícia Civil de Jaú convocou uma coletiva de imprensa na tarde da terça-feira (31)  para dar detalhes da investigação e do encontro do corpo do empresário Adevaldo Colonize, que estava desaparecido desde a madrugada do domingo (29). O delegado titular da DIG (Divisão de Investigações Gerais), Marcelo Aparecido Tomaz Goes, anunciou que ele foi vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte).

O delegado informou que a confirmação da morte ocorreu depois que um dos jovens presos desde a última segunda-feira (30), por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Adevaldo, indicou o local onde estava o corpo. Ele estava em um canavial na zona rural, nas proximidades da Fazenda Natal, há dois quilômetros da zona urbana. “Infelizmente a gente tem que dizer que o Adevaldo foi queimado vivo. Nós temos comprovadamente isso por meios periciais. Eles acreditavam que ele estaria morto e colocaram fogo nele, mas o Adevaldo ainda tinha sinais vitais”, contou o delegado.

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O caso

De acordo com o titular da DIG, as investigações apontaram que a vítima reuniu-se com amigos em um estabelecimento na orla de Barra Bonita, saiu e retornou posteriormente sozinho. Na sequência, já na madrugada de domingo, deixou novamente o local, encontrou-se com dois homens, que seriam Marildo Junior Meza, 21 anos, e Caíque Henrique Salles, 20 anos, e saiu com eles de caminhonete. “Ainda não apuramos se eram conhecidos ou não”, afirma.

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O delegado conta, com base na versão de Marildo, que a dupla pediu carona ao empresário com intenção de roubar seu veículo, uma Toyota Hilux branca. No trajeto, eles teriam anunciado o roubo e a vítima teria reagido. “Ele tentou escapar, mas foi contido por Marildo e golpeado por Caíque”, declara. As agressões, que incluem estrangulamento, continuaram no canavial até que ele perdesse a consciência. 

Acreditando que Colonize estivesse morto, segundo Goes, eles retornaram para buscar o irmão de Marildo, Paulo Roberto Meza, de 28 anos, que teria ajudado a dupla a colocar fogo nele. “Os indivíduos mataram para ficar com a caminhonete, três aparelhos celulares e outros bens da vítima”, diz, ressaltando que Caíque ainda precisa ser encontrado para que possa ser ouvido. Ainda de madrugada, o trio tentou vender a caminhonete roubada em Bauru, Botucatu e Jaú, sem sucesso.

O inquérito já foi instaurado e, de acordo com o delegado, os três responderão por latrocínio, associação criminosa e ocultação de cadáver. O delegado seccional de Jaú, Ricardo Silva Dias, destacou o empenho e a dedicação da equipe para esclarecer o caso. “Essas providências de Polícia Judiciária são fundamentais para uma investigação isenta, profissional, que produza prova material incontestável”, ressalta.

Velório

O corpo do empresário só deverá ser liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Jaú na tarde desta quarta-feira (1). Ele será velado no Conjunto Esportivo José Antônio Varasquim, em Igaraçu do Tietê, e sepultado na quinta-feira (2), no Cemitério Municipal de Igaraçu às 19h.

Fonte: S2 Notícias

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