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Há mais de um ano, ataques de orcas a barcos tornaram-se frequentes no noticiário mundial. Os casos, até então incomuns, têm sido reportados no Atlântico Norte, nas águas que banham Portugal e Espanha. Esse comportamento atípico está merecendo atenção especial do Grupo de Trabalho Orca Atlântica, que criou o Protocolo de Segurança em Caso de Interação com Orcas.
O ataque mais recente aconteceu na madrugada do dia 6 de outubro. Um casal de Bauru, a velejadora Paula Lamberti e o marido Fernando Mendes, além do Choppinho, o cãozinho lhasa apso da família, viajavam no veleiro Strega, um Delta 41, quando o veleiro foi atacado por orcas ao largo da costa de Portugal. Apesar dos momentos de tensão e medo, e das avarias no barco, que foi socorrido pela marinha portuguesa, a tripulação está bem.
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Abaixo a mensagem divulgada por Paula:
“Olá, amigos, aqui é a Paula, do veleiro Strega. Estou aqui pra comunicar a vocês, principalmente pra quem estava com o nosso rastreador e sabia que a gente estava indo dos Açores pra Lisboa, que hoje, perto das duas da manhã, a gente estava a 36 milhas de Lisboa e nós fomos atacados por orcas, que danificaram nosso leme, destruíram a fixação do piloto e a gente ficou à deriva. Nós, imediatamente, comunicamos à marinha portuguesa, porque a gente estava em uma zona de tráfego muito intenso de navios, e eles prontamente nos responderam positivamente e providenciaram reboque e que chegou no nosso ponto às cinco e quinze da manhã. A gente foi rebocada para a marina de Cascais. Estamos bem, graças a Deus, e com o barco bem avariado. Mas o que importa é que estamos bem. Não é uma experiência bacana, é assustador. Minha ficha ainda nem caiu, mas é assustador ver essas baleias dando pancada no barco e o barulho que faz e o estraga. As baleias viraram a gente trezentos e sessenta graus, numa velocidade… mas só estou aqui pra falar pra vocês que estamos bem e logo mais a gente explica com mais detalhes tudo o que aconteceu. Beijo grande pra todos.”
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Fonte: Mminutonautico