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Os corpos de uma criança de 3 anos e de sua mãe foram encontrados, na tarde desta segunda-feira (10), ao lado do carro da família deles, que foi soterrado por um deslizamento de encosta dentro do condomínio Retiro do Chalé, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O acidente aconteceu no sábado (8).
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Segundo familiares, além de Ana Alexandrino Santos, de 3 anos, estavam no carro o pai dela, Henrique Alexandrino dos Santos, de 41, a mãe, Deisy Lúcia Cardoso Alexandrino dos Santos, de 40, e o irmão dela, Vitor Cardoso Alexandrino Santos, de 6. Também estava o motorista, Geovane Vieira Ferreira, de 42 anos, que também era da mesma família.
O corpo da menina foi reconhecido por um tio que está no local das buscas. Segundo o capitão Fabrício Eduardo Dalfior, o segundo corpo localizado foi o de uma mulher adulta, a mãe da criança.
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Militares fazem buscas, na tarde desta segunda-feira (10), pelos outros três ocupantes do veículo.
O carro foi arrastado pela lama por cerca de 400 metros e foi “completamente destruído”. Com o impacto, a menina foi arremessada para fora do veículo.
A Polícia Militar, a perícia da Polícia Civil e 10 militares do Corpo de Bombeiros participam das buscas. Uma retroescavadeira está no local para agilizar os trabalhos. Parte do carro da família foi encontrada por volta de 18h.
Família desviou de transbordamento de dique
De acordo com Cibele Batalha Soares, prima de Henrique, a família estava desaparecida desde sábado (8). Eles saíram da cidade de Paula Cândido, na Zona da Mata mineira, em direção ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.
Por volta das 13h30, Deisy ligou para familiares avisando que iria passar por outro caminho devido à interdição da BR-040, mas não informaram o trajeto.
Foi a última vez que os parentes tiveram notícia deles.
Às 15h, uma câmera do pedágio da Via 040, em Itabirito, flagrou o carro deles enquanto passava na rodovia (veja imagem abaixo).
“A todo momento a gente achava que eles poderiam ter ficado ilhados, até abrigados em uma casa, em algum lugar que tivesse sem sinal. A gente sempre pensa num acidente, mas a gente achava que talvez eles estivessem seguros, mas infelizmente não foi isso”, lamenta Cibele.
A reportagem procurou a Polícia Civil para mais informações a respeito das investigações, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve retorno.
Fonte: G1