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A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou, nesta sexta-feira (28), que está ajudando no combate aos incêndios na região do Pantanal, no Mato Grosso do Sul. Para o combate às chamas, a FAB usa o cargueiro KC-390 Millenium, fabricado pela Embraer – empresa brasileira sediada em São José dos Campos (SP).
O KC-390 foi uma encomenda da própria FAB à Embraer e é considerado o maior avião produzido na América Latina. A contratação da Embraer pela FAB foi feita em 2009, após sete anos de estudo em parceria com Argentina, Portugal e República Tcheca para desenvolver o protótipo.
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O cargueiro é voltado para missões como transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento em voo, busca e salvamento e combate a incêndios florestais.
O cargueiro conta com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System) para combater os incêndios em voo.
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O sistema conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 3 mil galões – aproximadamente 12 mil litros – de água em áreas de incêndios.
Além disso, o reservatório em solo – local utilizado para fazer o reabastecimento de água na aeronave – tem capacidade para 22 mil litros de água.
A FAB deve adquirir, ao todo, 28 unidades do cargueiro e gastou R$ 7 bilhões para o desenvolvimento e a compra do modelo.
O KC tem 35 metros de extensão, do bico até a cauda. A mesma extensão vai da ponta de uma asa até a outra. A primeira unidade do cargueiro foi entregue pela Embraer em 2019.
Dentro da aeronave, tudo é exposto. O motivo é simples: o acabamento poderia trazer mais peso para o KC-390. Com o avião mais leve, fica mais fácil a manutenção.
O KC-390 não tem poltronas e possui uma disposição lateral para caber a tropa da Força Aérea Brasileira. O avião pode levar até 80 soldados ou 64 paraquedistas.
O avião pode transportar até 26 toneladas de carga útil e é capaz de fazer o lançamento de cargas e tropas, além de evacuação aeromédica, busca e salvamento, combate a incêndios — como agora no Pantanal – e missões humanitárias.
Fonte: G1