20 de setembro, 2024

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Cão resgatado após abandono está isolado em cubículo há mais de 6 meses

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Um cão vira-lata que foi resgatado após ser abandonado pelo dono está há mais de seis meses isolado em um cubículo no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Cuiabá. Uma denúncia feita à Polícia Civil aponta que o cachorro passa grande parte do tempo recluso e não tem interação com outros animais.

A Delegacia Especializada do Meio Ambiente informou que recebeu, nesta quarta-feira (30), o registro da ocorrência de maus tratos a animais e que uma equipe irá ao local para apurar o que tem ocorrido.

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Cão está em cubículo sem luz do Sol há mais de 6 meses (Foto: Reprodução)

Segundo o Bem-Estar Animal, o animal foi abandonado nas ruas pelo seu ex-dono e, tempo depois, foi resgatado e adotado por uma família, que acabou o devolvendo com a justificativa de que o cão era agressivo. Desde então, ele foi isolado em uma casinha, onde permanece até hoje.

Em nota, o Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá explicou que o cão está saudável e não poderia ficar no local por risco de pegar doenças de outros animais em tratamento. Segundo o estado, será solicitada a retirada imediata.

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“O CCZ é uma unidade do SUS que atua quando há casos de risco de transmissão de doenças para a saúde humana, não sendo responsável por abrigar um animal que não esteja nestas condições. O CCZ acolheu o cachorro em um espaço provisório, que funciona normalmente como ambiente de observação, e está oferecendo todo o cuidado possível até que a situação se resolva”, diz.

De acordo com o protetor de animais, Marlon Figueiredo, que visitou o local nesta semana, a baia em que o cachorro se encontra não atende às medidas exigidas pela lei federal.

Segundo Marlon Figueiredo, protetor animal que visitou o local, a baía em que o cão se encontra não atende às medidas exigidas pela lei federal — Foto: Reprodução
Segundo Marlon Figueiredo, protetor animal que visitou o local, a baía em que o cão se encontra não atende às medidas exigidas pela lei federal (Foto: Reprodução)

Um documento registrado no Centro de Zoonoses aponta que a entrada do cão foi em 16 de fevereiro deste ano.

“Embora, ocasionalmente, tenha acesso à área externa, a maior parte do tempo ele vive recluso, o que resulta em maior estresse, atrofia muscular e danos nos nervos. Além disso, ele é privado de uma vida plena”, pontuou.

Documentação que comprova a entrada do
Documentação que comprova a entrada do animal em fevereiro deste ano (Foto: Reprodução)

Ainda segundo Marlon, o procedimento padrão é que os animais resgatados passem somente 10 dias no CCZ e, depois, são levados a um centro de adoção ou lares provisórios.

O protetor explicou que o Bem Estar Animal alega que faltam vagas nos locais de acolhimento.

“Acontece que o Bem Estar animal deveria ser o responsável por esse animal e tirar do CZZ, onde ele corre risco. Mas, infelizmente, alegam não ter vaga, sendo assim ele está propício ao isolamento, solitária”, expliciou.

Fonte: G1

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