24 abril, 2024
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O cachorro Nacional, que é o mascote de um posto de combustíveis de Jaú (SP) e ganhou até um crachá e o título de funcionário do mês, foi vítima de maus-tratos e precisou levar quatro pontos na barriga após ser ferido com uma tesoura. O caso aconteceu no último sábado (20) e o suspeito, um morador de rua, foi detido na segunda-feira (22) pela Polícia Militar.
A câmera de segurança do posto registrou a agressão. As imagens mostram o Nacional atravessando a rua e um dos frentistas do posto vai atrás e na calçada está o suspeito e outro cachorro, assim que o Nacional se aproxima o homem já dá a tesourada.
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“Os guardas disseram que esse homem já havia passado várias vezes durante a noite e jogava pedras no Nacional. E no sábado ele passou mais cedo, por volta das 7h15 e depois voltou às 9 com outro cachorro só para provocá-lo. Ele fez isso intencionalmente, premeditado”, afirma Marcelo Furlanetto, que é dono do posto e adotou o Nacional há 8 meses.
Segundo informações da polícia, o suspeito foi detido, prestou depoimento na delegacia e disse que reagiu dessa forma porque o cão teria avançado nele. Ele vai responder em liberdade por crime de maus-tratos a animais. Ainda de acordo com Marcelo, o Nacional foi socorrido pelos frentistas e levado ao veterinário. “Ele é muito querido por todos nós, eu não estava, mas os funcionários o socorreram e levaram para o veterinário que já cuida dele. Graças a Deus não atingiu nenhum órgão.”
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Funcionário fiel
O mascote se recupera e logo mais deve voltar a alegrar quem passa pelo posto, além de ajudar na segurança do local, como contou a filha de Marcelo em entrevista ao G1 em abril deste ano. “Ele fica com o guarda da noite e, desde que ele está aqui, nunca aconteceu nada. Agora estamos bem mais seguros. Como aqui é aberto, é difícil ter um cachorro, mas ele se acostumou”, disse Beatriz Furlanetto.
Beatriz trabalha com o pai e a mãe no posto, e eles já têm oito cães além do Nacional – a maioria adotados. Assim que o “funcionário do mês” chegou ao posto, eles cuidaram do animal e já pensaram em levá-lo para a chácara da família, mas não imaginaram que ele se acostumaria tanto com o local.
A jovem diz que muitas pessoas passam na empresa apenas para ver o cão. “Tem gente que nem vai abastecer, só vai vê-lo. Tem cliente que passa sempre. O Nacional distrai a gente, está sempre perto, já é normal ter um animalzinho aqui. Não dá trabalho nenhum. Está atraindo cliente e ajuda os guardas”, brinca.
Fonte: G1
Veterana experiente do setor escolhido ajuda a ampliar os limites da inovação em bancos de dados
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